O governo de Israel aceitou uma proposta dos Estados Unidos para estabelecer um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza, conforme confirmado pela Casa Branca nesta quarta-feira. A medida visa permitir a entrada de ajuda humanitária e facilitar negociações para uma possível trégua mais duradoura.
Segundo fontes oficiais, o acordo prevê uma pausa nos combates por um período inicial de 48 horas, que poderá ser estendido caso as partes envolvidas avancem nas conversas diplomáticas. A decisão ocorre após semanas de intensos confrontos que deixaram centenas de mortos e milhares de desabrigados na região.
Detalhes do acordo
O plano americano, mediado por diplomatas dos EUA e do Egito, inclui:
- Distribuição emergencial de alimentos e medicamentos
- Liberação de reféns detidos por grupos militantes
- Proteção a civis em rotas de evacuação
Analistas internacionais destacam que esta é a primeira brecha significativa no conflito desde o início dos recentes enfrentamentos, embora alertem para os desafios de implementação no terreno.
Reações internacionais
Enquanto a ONU celebrou o anúncio como "um passo na direção certa", países árabes vizinhos pressionam por uma solução permanente. O secretário-geral da organização pediu que "esta janela de oportunidade não seja desperdiçada".
O governo israelense manteve reserva sobre os próximos passos, afirmando apenas que "a segurança de seus cidadãos permanece como prioridade absoluta". Já o Hamas ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta.
