Promotora do RS é afastada por usar funcionários do MP para escrever dissertação de mestrado e fazer compras pessoais
Promotora afastada por usar funcionários em dissertação

Uma promotora de Justiça do Rio Grande do Sul foi afastada do cargo após ser investigada por supostamente utilizar funcionários do Ministério Público para trabalhos particulares, incluindo a elaboração de sua dissertação de mestrado e a realização de compras pessoais durante o horário de expediente.

Conduta irregular no exercício do cargo

De acordo com as investigações, a promotora teria cometido diversas irregularidades no uso da estrutura e dos recursos humanos do MP. Entre as acusações estão:

  • Utilização de servidores para desenvolver trabalhos acadêmicos de seu mestrado
  • Realização de compras pessoais com auxílio de funcionários durante o horário de trabalho
  • Desvio de finalidade na utilização da equipe administrativa

Processo administrativo disciplinar

O caso foi parar no Conselho Superior do Ministério Público, que determinou o afastamento preventivo da promotora das suas funções. A medida cautelar foi tomada para preservar a investigação e evitar possíveis interferências no andamento do processo.

A promotora responderá a um processo administrativo disciplinar que apurará com detalhes todas as acusações. Caso as irregularidades sejam comprovadas, ela poderá sofrer penalidades que vão desde advertência até a perda do cargo.

Impacto na credibilidade institucional

Esse tipo de conduta gera sérios danos à imagem do Ministério Público, instituição que deve zelar pela legalidade e pela correta aplicação da lei. O uso de servidores públicos para fins particulares representa um desvirtuamento da função pública e fere os princípios da administração pública.

O caso serve como alerta para a necessidade de maior controle e fiscalização sobre o uso dos recursos humanos nas instituições públicas, garantindo que os servidores estejam dedicados exclusivamente às suas funções institucionais.