
Eis que a justiça decidiu: o prefeito da Baixada Santista está fora do cargo, e o motivo é daqueles que dão o que falar. Tudo por conta de uma verba de R$ 100 mil que foi liberada sem passar pelo crivo da licitação — aquela velha conhecida dos procedimentos públicos.
O contrato, classificado como "emergencial", era para serviços no Paço Municipal. Mas será que era mesmo uma emergência? O Ministério Público duvidou — e muito.
O pulo do gato que não convenceu ninguém
O que mais chama atenção nessa história toda é a justificativa usada. Dizem que era necessário fazer serviços de manutenção predial no prédio da prefeitura. Só que, cá entre nós, R$ 100 mil é uma bela de uma quantia, não acham?
O juiz Rafael de Almeida Pires, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Santos, não comprou a ideia. Na decisão, ele foi direto ao ponto: não havia demonstração técnica que comprovasse a tal urgência. Ou seja, faltou aquele documento básico que todo mundo sabe que é necessário.
E agora, o que acontece?
Com a suspensão, o vice-prefeito assume o cargo temporariamente. Mas a situação é daquelas que deixam todo mundo de cabelo em pé — principalmente os contribuintes, que no fim das contas são quem paga a conta.
O pior de tudo? Esse não é um caso isolado. Todo mundo já viu situações parecidas por aí, mas dessa vez a justiça resolveu dar um basta. E ainda bem, diriam muitos.
Agora o ex-prefeito tem que se explicar — e rápido. O prazo para apresentar a defesa é curto, e a pressão só aumenta. Enquanto isso, a população fica naquela: será que o dinheiro público está mesmo sendo bem cuidado?