
Imagine poder conversar diretamente com representantes do Poder Judiciário, sem burocracia, sem ligações intermináveis? Pois é exatamente isso que está acontecendo nesta segunda-feira em Caruaru. O projeto 'Ouvidoria que Caminha' chegou à cidade e está fazendo a diferença.
Difícil acreditar que algo do Judiciário possa ser tão... humano, não é? Mas é verdade. Das 9h às 16h, na Rua Duque de Caxias, 144, no bairro Indianópolis, uma equipe especializada está lá, de prontidão. Eles não estão atrás de processos ou papéis - estão atrás de pessoas.
Como Funciona na Prática
A coisa é mais simples do que parece. Qualquer cidadão pode chegar - sim, qualquer um mesmo - e:
- Relatar problemas com serviços judiciários
- Fazer reclamações sobre demoras ou atendimento
- Sugerir melhorias para o sistema
- Tirar dúvidas sobre andamento de processos
- Denunciar irregularidades
E o melhor: tudo presencialmente, cara a cara. Nada daquela sensação de estar falando com uma gravação.
Por Que Isso Importa?
Ouvidoria itinerante - parece coisa de outro mundo, mas devia ser o padrão. A iniciativa parte do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e tem um objetivo claro: diminuir a distância entre a população e a Justiça. Algo tão necessário quanto raro.
Caruaru é só mais uma parada nesse projeto que já percorreu várias cidades do interior. E faz todo o sentido - afinal, quem mora longe dos grandes centros muitas vezes sente que a Justiça está em outro planeta.
O atendimento é gratuito, pessoal e sigiloso. Não precisa ter medo de se manifestar - essa é a parte mais importante. As informações são tratadas com discrição total.
Para Quem Serve
Se você já:
- Teve dificuldade para ser atendido em algum fórum
- Sentiu que seu processo estava parado sem explicação
- Presenciou algo que não pareceu correto
- Teve uma ideia para melhorar o funcionamento da Justiça
Essa é sua chance. A ouvidoria funciona como uma ponte - e dessa vez, a ponte veio até você.
É curioso como um simples balcão na rua pode significar tanto. Representa que a Justiça está disposta a sair do seu pedestal e ouvir o que as pessoas realmente precisam. Algo que, convenhamos, deveria ser normal, mas ainda surpreende pela positiva.
Quem sabe iniciativas como essa não se tornem rotina? Enquanto isso, em Caruaru, a oportunidade está literalmente na esquina.