Ministério Público pede REJEIÇÃO das contas de Capitão Nelson, prefeito de São Gonçalo: entenda o caso
MP pede rejeição de contas de prefeito de São Gonçalo

O cenário político de São Gonçalo está pegando fogo, e não é metáfora. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro simplesmente deu um veredito duríssimo sobre as contas do prefeito Capitão Nelson. E olha, a coisa tá feia.

Em um parecer que não deixa margem para dúvidas — e que pode virar um verdadeiro pesadelo para o gestor —, o MPE-RJ praticamente enterrou as prestações de contas do mandato. A recomendação? Rejeição pura e simples. E quando o MP fala assim, é melhor prestar atenção.

O que exatamente o MP encontrou?

Pois é, a pergunta que não quer calar. Os promotores vasculharam os números e encontraram uma série de... bem, vamos chamar de "problemas graves". Entre as falhas apontadas, destacam-se:

  • Falta de comprovação adequada de despesas — e a gente sabe que dinheiro público exige transparência total
  • Procedimentos irregulares em licitações — aquela velha história que nunca acaba bem
  • Fragilidades no controle interno — como deixar a porta aberta para... problemas

E sabe o que é pior? O MP foi categórico ao afirmar que essas não são "meras formalidades". São, nas palavras deles, "vícios insanáveis" que comprometem totalmente a legitimidade das contas. Forte, não?

E agora, o que acontece?

Bom, o Tribunal de Contas do Estado recebeu o parecer e agora a bola está com eles. Tecnicamente, eles não são obrigados a seguir a recomendação do MP, mas... convenhamos, quando o Ministério Público vem com tudo assim, dificilmente o TCE vai fazer vista grossa.

Se o Tribunal acatar o parecer — e tudo indica que vai —, Capitão Nelson pode enfrentar desde multas pesadíssimas até... bem, a gente nem quer pensar nas possibilidades mais extremas. Mas em política, como sabemos, nada é simples.

O prefeito, claro, deve recorrer. Sempre recorrem. Mas a situação é daquelas que mancha qualquer gestão. E em ano que vem tem eleição municipal? Coincidência? Difícil acreditar.

Enquanto isso, a população de São Gonçalo fica no meio do fogo cruzado, torcendo — como sempre — para que o interesse público prevaleça. Porque no final das contas, quem paga a conta somos nós, contribuintes.