Escândalo do Mané Garrincha: TCDF barra prescrição e processo por superfaturamento segue vivo
Mané Garrincha: TCDF barra prescrição em caso de superfaturamento

Parece que a conta do Mané Garrincha ainda vai dar o que falar — e muito. O Tribunal de Contas do Distrito Federal acabou de dar uma rasteira jurídica na defesa dos investigados pelo superfaturamento na obra do estádio. A prescrição? Nem pensar.

Numa decisão que pegou muita gente de surpresa, os conselheiros do TCDF foram categóricos: o processo não caducou e segue firme e forte para julgamento. Uma vitória, digamos, para o contribuinte que ainda sangra com o prejuízo bilionário daquela construção.

O jogo jurídico que não acaba

O estádio Mané Garrincha, que deveria ser motivo de orgulho, virou sinônimo de escândalo. E olha que já se passaram anos desde a Copa de 2014! Mas a justiça, quando quer, mostra que tem memória longa.

O caso específico que voltou aos holofotes envolve aquela velha história de preços inflados — algo que infelizmente já virou quase rotina no Brasil. Só que desta vez, a defesa tentou usar o argumento da prescrição para enterrar o caso. Azar o deles.

Por que essa decisão importa?

Vamos combinar uma coisa: quando um tribunal barra a prescrição num caso desse tamanho, é sinal de que a coisa é séria mesmo. Não é qualquer processo que escapa desse tipo de manobra.

O TCDF basicamente mandou um recado: não vamos deixar que o tempo apague irregularidades que custaram aos cofres públicos uma fortuna absurda. E falando em fortuna, estamos conversando sobre um dos estádios mais caros do mundo — com direito a suspeitas grossas de superfaturamento desde o início.

O que esperar agora?

Bom, com a prescrição fora do caminho, o processo segue para julgamento de mérito. Traduzindo: finalmente vamos ver se houve mesmo irregularidades e, se houve, quem deve pagar por elas.

É como se o juiz tivesse acabado de decidir que o jogo pode continuar — e agora vamos para os acréscimos decisivos. A torcida, nesse caso, é formada por todos nós, contribuintes que ainda estamos pagando essa conta salgada.

Enquanto isso, o Mané Garrincha continua lá, imponente — um monumento à nossa esperança de ver o dinheiro público sendo bem aplicado, mas também um lembrete constante de que a vigilância precisa ser permanente.