Justiça da Paraíba impõe prazo para Bayeux criar plano contra drogas e ações sociais
Justiça dá prazo para Bayeux criar plano antidrogas

Em uma decisão que pode transformar a realidade de comunidades vulneráveis, a Justiça da Paraíba determinou que a Prefeitura de Bayeux elabore, em até 60 dias, uma política municipal antidrogas integrada a um plano social para áreas violentas da cidade.

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) manteve a sentença que obriga o município a criar instrumentos eficazes no combate ao tráfico e consumo de entorpecentes, com foco especial na proteção de crianças e adolescentes.

Prazo curto para mudanças urgentes

A prefeitura terá que apresentar, em um prazo máximo de dois meses:

  • Política Municipal sobre Drogas com ações preventivas e educativas
  • Plano Social específico para territórios com altos índices de violência
  • Estratégias integradas entre saúde, assistência social e segurança
  • Programas de proteção a jovens em situação de vulnerabilidade

Falta de ação motivou decisão judicial

A medida judicial surgiu após a constatação de que o poder público municipal não havia implementado políticas suficientes para enfrentar o problema das drogas, mesmo diante do agravamento da situação em diversas comunidades.

O desembargador José Ricardo Porto afirmou em seu voto que "a omissão do município em não criar políticas públicas para enfrentar o problema das drogas configura violação a direitos fundamentais".

Proteção aos mais vulneráveis

A decisão judicial enfatiza a necessidade de proteger especialmente crianças e adolescentes, prevendo a criação de programas sociais que ofereçam alternativas concretas à população jovem das áreas mais afetadas.

O plano social deverá incluir ações de capacitação profissional, geração de renda, atividades esportivas e culturais, criando um ambiente protetivo que afaste os jovens do mundo das drogas.

Agora, a Prefeitura de Bayeux corre contra o tempo para desenvolver e implementar essas políticas, sob o risco de novas sanções judiciais caso descumpra o prazo estabelecido pela Justiça paraibana.