CPI investiga irregularidades no Zona Azul de Taubaté por 6 meses
CPI investiga Zona Azul de Taubaté por irregularidades

CPI do Zona Azul: investigação sobre estacionamento rotativo em Taubaté

A Câmara Municipal de Taubaté deu início nesta quarta-feira (19) a uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar possíveis irregularidades no serviço de Zona Azul, o estacionamento rotativo da cidade. O presidente da Casa, Richardson da Padaria (União), formalizou a criação da comissão através de publicação no boletim legislativo.

A CPI terá um prazo total de seis meses para concluir seus trabalhos e apurar denúncias relacionadas ao cumprimento do contrato e à aplicação de multas pela empresa Estapar, responsável pela gestão do Zona Azul no município desde 2019.

Os detalhes da investigação

O pedido para instauração da comissão havia sido protocolado na Casa de Leis no início deste mês e contou com a assinatura de oito parlamentares. O vereador Alberto Barreto (PRD) foi designado como presidente da CPI e já adiantou, em entrevista por telefone, que a investigação abrangerá todo o período de execução do contrato com a empresa.

Barreto destacou que a comissão examinará minuciosamente todas as etapas da parceria com a Estapar, desde a implementação do serviço até as práticas atuais de fiscalização e aplicação de penalidades.

Posicionamento dos envolvidos

A atual gestão municipal, comandada pelo prefeito Sérgio Victor (Novo), manifestou disposição para colaborar com as investigações. Em contrapartida, Ortiz Junior (Cidadania), que ocupava o cargo de prefeito na época da contratação da Estapar, defendeu a regularidade do processo.

O ex-prefeito afirmou que a contratação foi transparente e que durante sua gestão não houve questionamentos sobre o contrato. Já a empresa Estapar se manifestou através de nota, garantindo que opera o Zona Azul em estrita conformidade com as regras estabelecidas.

A reportagem tentou contato com outro ex-prefeito de Taubaté, José Saud (PP), mas não obteve retorno. A CPI representa um marco no acompanhamento dos serviços públicos municipais e promete trazer transparência às operações do estacionamento rotativo que afeta diretamente a população taubateana.