
Parece que o litoral paulista resolveu virar um set de filmagem de desastre natural nesta semana. Rajadas que passaram dos 80 km/h — sim, você leu certo — transformaram ruas em cenários de caos. E olha que ninguém avisou que ia ter aula prática de sobrevivência!
Em Santos, a Defesa Civil teve que acionar o modo "urgência máxima". Árvores tombadas como dominós gigantes, telhados que decidiram viajar sem aviso prévio e aquela clássica cena de fios de energia balançando feito cordas de varal. Típico dia em que você pensa: "melhor ficar em casa". Mas nem isso foi garantia de tranquilidade.
Serviços na corda bamba
Os ventos não perguntaram se podiam, simplesmente chegaram e:
- Colocaram o transporte público em stand-by — ônibus viraram artigo de luxo
- Fizeram a coleta de lixo dar uma "pausa estratégica"
- Deixaram parte da cidade no escuro, literalmente (adeus, geladeira cheia)
"A gente já estava acostumado com vento, mas isso aqui tá parecendo cena de Twister", reclamou um morador de São Vicente enquanto tentava resgatar seu toldo que decidiu virar asa delta.
E o pior?
Os meteorologistas avisam que o "festival de ventania" pode continuar. A prefeitura de Praia Grande, sempre prática, já soltou aquele comunicado padrão: "evitem sair de casa". Como se todo mundo tivesse o luxo de fazer home office...
Enquanto isso, os bombeiros trabalham no modo "apaga incêndio" — no sentido literal e figurado. Só nas últimas 24 horas, mais de 30 chamados para queda de árvores e estruturas danificadas. E olha que nem estamos na temporada de furacões!
Para quem achava que mudança climática era papo de cientista, eis uma aula prática — e bem inconveniente — de como o tempo tá ficando cada vez mais imprevisível. O litoral paulista, que normalmente é sinônimo de tranquilidade, virou palco de uma verdadeira batalha contra os elementos.