O balanço de vítimas do ciclone Ditwah no sudoeste da Ásia superou a marca de 1.700 mortos, conforme anunciado pelas autoridades locais neste sábado, 6 de dezembro de 2025. A passagem do fenômeno no final de novembro desencadeou chuvas torrenciais, inundações generalizadas e deslizamentos de terra, com a Indonésia, o Sri Lanka e a Tailândia sendo os países mais afetados.
Balanço trágico e desaparecidos
Até a última atualização, os números oficiais de mortes em cada país são alarmantes. A Indonésia registra 908 óbitos, enquanto o Sri Lanka contabiliza 607 vítimas fatais. A Tailândia soma 267 mortos e a Malásia, 3. Além das mortes confirmadas, centenas de pessoas seguem desaparecidas, com as buscas sendo realizadas em meio a escombros e condições extremamente difíceis.
Na Indonésia, o governo informa que 410 pessoas ainda estão desaparecidas. No Sri Lanka, o número de desaparecidos é de 214. As autoridades alertam que o número total de mortos deve aumentar nas próximas horas, à medida que as operações de resgate avançam e a esperança de encontrar sobreviventes diminui, dado o tempo decorrido desde a tragédia.
Operações de resgate enfrentam obstáculos
Os trabalhos das equipes de salvamento são severamente dificultados por uma combinação de fatores. A geografia complexa das regiões atingidas, cobertas por grande volume de detritos e lama, impede o acesso rápido. Além disso, novas chuvas que caíram na região durante a semana agravaram a situação e reduziram a capacidade de resposta.
No Sri Lanka, por exemplo, o volume de precipitação entre quinta e sexta-feira (5) ultrapassou os 150 milímetros, conforme dados governamentais. Na Indonésia, a ilha de Sumatra foi a mais castigada, com três de suas províncias concentrando a maior parte das vítimas. Cenas de helicópteros, como os da polícia, entregando suprimentos em áreas isoladas como Karang Baru, em Sumatra, tornaram-se símbolo da luta contra o desastre.
Pedido de ajuda internacional
Diante da magnitude da catástrofe, Indonésia e Sri Lanka já solicitaram auxílio internacional para lidar com a resposta ao desastre. A ajuda humanitária é crucial para fornecer alimentos, água potável, medicamentos e abrigo para os milhões de pessoas afetadas pelas enchentes e deslizamentos.
A comunidade global começa a se mobilizar, enquanto as equipes locais, sob condições climáticas ainda instáveis, continuam a busca exaustiva por desaparecidos e o atendimento aos sobreviventes, em uma corrida contra o tempo para salvar vidas e mitigar ainda mais sofrimento.