
Parecia mais um dia tranquilo na região de Cruzeiro, mas o céu cinzento e o cheiro de queimado logo revelaram que a natureza estava sob ataque. Uma área densa de mata, daquelas que abrigam segredos e vida silvestre, começou a queimar – e queimar rápido.
O alerta soou por volta das 15h desta sexta-feira, e aí… bem, aí foi aquela correria que só quem já viu um incêndio de perto conhece. Quarenta e cinco pessoas – bombeiros militares, civis e até uns heróis anônimos da Defesa Civil – se jogaram no front contra o fogo.
Três caminhões pipa e um veículo de combate a incêndio foram a cavalaria que tentou controlar a fúria das chamas. Imagina só: o calor intenso, a fumaça que arranca lágrima até de soldado experiente, e aquele trabalho minucioso para que o fogo não pule para outras áreas.
Ninguém machucado, natureza agradece
Por sorte – e muito profissionalismo –, não houve vítimas. Nenhum bombeiro se feriu, nenhum civil foi atingido. Mas a mata… ah, a mata sentiu. Ainda não se sabe ao certo o tamanho do estrago, mas toda queimada deixa sua cicatriz.
O pior? A origem do incêndio ainda é uma incógnita. Pode ter sido uma bituca de cigarro irresponsável, uma queima ilegal que fugiu do controle, ou só o tempo seco pregar uma dessas. O fato é que, enquanto a investigação não aponta a causa, a lição que fica é de cuidado. Sempre.
Operações como essa, diga-se de passagem, não são raras no interior paulista – especialmente em épocas de baixa umidade. Mas cada uma exige um esforço sobre-humano de quem corre em direção ao perigo, e não ao contrário.
Às vezes a gente esquece, mas olha só: 45 pessoas deixando seu dia de lado pra salvar o que é de todos. Isso sim é que é serviço público.