Um grupo de 19 moradores do Rio Grande do Sul vive momentos de tensão e incerteza na Jamaica, onde está retido desde a passagem do furação que atingiu a ilha caribenha. Os turistas gaúchos, que foram surpreendidos pela força da natureza durante suas férias, agora enfrentam uma batalha para conseguir voltar para casa.
Situação crítica no paraíso caribenho
O furação, que chegou à categoria 5 - o nível mais alto da escala - causou estragos significativos na infraestrutura local, incluindo o aeroporto internacional Norman Manley, em Kingston. Os cancelamentos em massa de voos deixaram os brasileiros em uma situação delicada, sem previsão concreta de retorno ao Brasil.
"Estamos todos bem, mas muito preocupados", relatou um dos integrantes do grupo por mensagem. "As condições aqui são difíceis, com falta de energia e serviços básicos comprometidos. O que mais queremos é voltar para nossas famílias".
Esforços para o retorno
De acordo com informações, o consulado brasileiro na Jamaica já foi acionado e trabalha para auxiliar os cidadãos brasileiros afetados pela situação. As companhias aéreas estão reorganizando seus cronogramas de voos, mas a retomada completa das operações depende da recuperação da infraestrutura aeroportuária.
Os gaúchos retidos fazem parte de um grupo de turistas que escolheu a Jamaica como destino de férias e se viu no caminho de uma das mais poderosas tempestades dos últimos anos a atingir a região.
Impacto do furação na Jamaica
- Ventos superiores a 250 km/h
- Chuvas torrenciais e inundações
- Queda de energia em grande parte da ilha
- Aeroportos com operações suspensas
- Danos significativos na infraestrutura
Enquanto aguardam uma solução, o grupo de brasileiros mantém contato constante com familiares no Rio Grande do Sul e segue as orientações das autoridades locais e do consulado brasileiro. A esperança é que a normalização dos voos aconteça o mais rápido possível, permitindo o retorno em segurança dos turistas gaúchos.
