Chuvas torrenciais na Coreia do Sul viram tragédia: 17 mortos e 11 desaparecidos
Chuvas na Coreia do Sul: 17 mortos e 11 desaparecidos

Parece que o céu resolveu desabar de vez sobre a Coreia do Sul. Nos últimos dias, chuvas que mais pareciam cachoeiras invertidas transformaram ruas em rios e cidades em lagos improvisados. O resultado? Uma tragédia que já entra para os anais dos piores desastres naturais do ano.

Até o momento, os números são de cortar o coração: 17 vidas perdidas e 11 pessoas que simplesmente sumiram no meio do caos. E olha que os socorristas ainda estão revirando cada cantinho em busca de sobreviventes - é uma corrida contra o relógio que nem Hollywood conseguiria dramatizar direito.

O cenário de pesadelo

Imagine acordar com água batendo na cintura dentro da sua própria casa. Foi assim para milhares de sul-coreanos. Deslizamentos de terra - aqueles que parecem só acontecer em filmes - engoliram casas inteiras num piscar de olhos. E os carros? Viraram barcos improvisados, quando não eram arrastados como folhas secas.

As regiões mais afetadas parecem ter virado sets de filmagem de um apocalipse aquático:

  • Na capital Seul, os metrôs viraram piscinas
  • Em Gyeonggi, as estradas sumiram no mapa
  • E em Chungcheong, as plantações viraram lembranças

Heróis de carne e osso

Enquanto isso, os bombeiros trabalham como se não houvesse amanhã - literalmente. Já resgataram mais de 500 pessoas em situações que fariam qualquer um tremer na base. Tem gente sendo salva de telhados, de carros semi-submersos, até de árvores onde se agarraram por puro instinto de sobrevivência.

"Nunca vi nada parecido", disse um veterano com 20 anos de serviço, as mãos ainda tremendo de cansaço. E ele já enfrentou de tudo nessa profissão.

E agora?

O governo sul-coreano já declarou estado de emergência em várias áreas, mas a natureza parece não estar muito interessada em burocracias humanas. Os meteorologistas - aqueles profetas modernos - avisam que ainda tem mais água vindo por aí.

Enquanto isso, famílias inteiras dormem em abrigos improvisados, sem saber se ainda terão uma casa para voltar quando as águas baixarem. Uma senhora de 72 anos, com os olhos cheios de lágrimas mas a voz firme, resumiu: "Perdi tudo, menos a vida. Por enquanto, é o que importa".

E cá entre nós, num mundo onde o clima cada vez mais parece ter ataques de fúria, quem pode dizer que está realmente seguro?