
Imagine estar a centenas de metros no ar quando, de repente, um baque seco ecoa pela fuselagem. Foi exatamente isso que aconteceu com os passageiros de um voo que mal havia deixado o solo amazonense. O susto veio do céu — literalmente.
Por volta das 11h da manhã desta segunda-feira, um Boeing 737 operado pela MAP Linhas Aéreas decolou do Aeroporto Internacional de Manaus rumo a Porto Velho. Mal sabiam os 133 passageiros e 6 tripulantes que teriam um encontro marcado com o perigo minutos depois.
O momento crítico
Pouco após levantar voo, ainda subindo, a aeronave foi atingida por uma revoada de pássaros. O impacto — que os especialistas chamam de "bird strike" — aconteceu numa altitude relativamente baixa, tornando a situação ainda mais delicada.
Os pilotos, treinados justamente para essas eventualidades, não hesitaram. Tomaram a única decisão sensata: retornar imediatamente. E olha, aterrissar um jato com possíveis danos nos motores não é como estacionar um carro no shopping, né?
Pouso tenso, mas seguro
O que se seguiu foram minutos de tensão concentrada. A torre de controle foi alertada, os protocolos de emergência acionados, e a pista principal do aeroporto foi rapidamente liberada para receber a aeronave problemática.
Às 11h23 — apenas 23 minutos após a decolagem — o Boeing 737 tocava o asfalto com precisão cirúrgica. Aliviados, mas ainda assustados, os passageiros desembarcaram normalmente, sem necessidade de usar os escorregadores de emergência. Graças a Deus!
E agora?
A MAP Linhas Aéreas já se pronunciou sobre o incidente. Em nota, confirmou que todos os passageiros estão bem e que providenciou um novo voo para Porto Velho — este, esperamos, sem encontros inesperados com a fauna alada.
O avião, é claro, ficou em Manaus para uma vistoria minuciosa. Colisões com pássaros podem causar danos sérios, especialmente nas turbinas. A Infraero, que administra o aeroporto, também deve investigar se há algum fator atrativo para aves nas proximidades das pistas.
Incidentes como esse nos lembram, de forma abrupta, dos riscos que a aviação comercial enfrenta diariamente. Mas também mostram a competência dos profissionais que mantêm nossa segurança lá em cima. Os pilotos dessa aeronave merecem aplausos — fizeram exatamente o que era necessário, quando era necessário.
No fim das contas, tudo terminou bem. Mas que susto, hein? Quem estava a bordo certamente vai ter uma boa história para contar nos próximos jantares.