Um laudo pericial concluiu que a intoxicação por monóxido de carbono foi a causa da trágica morte da modelo Geovanna Rodrigues, de 24 anos, e de sua filha, Heloísa, de apenas 4 anos. O caso, que chocou o Rio de Janeiro, ocorreu no dia 15 de outubro em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade.
Detalhes Chocantes do Laudo
O documento oficial, obtido pelo G1, revela que as vítimas foram intoxicadas pelo gás monóxido de carbono, que vazou de forma silenciosa e letal dentro do imóvel. O laudo descartou outras possíveis causas e confirmou que não havia sinais de violência ou intervenção de terceiros.
"Constatou-se que o óbito decorreu de intoxicação exógena por inalação de monóxido de carbono", afirma trecho do laudo pericial, que foi assinado no último dia 22 de outubro.
Como a Tragédia Aconteceu
Geovanna e a pequena Heloísa foram encontradas sem vida por familiares que estavam preocupados com a falta de comunicação. A polícia foi acionada e, ao chegar ao local, não encontrou sinais de arrombamento ou luta, levantando desde o início a suspeita de acidente por vazamento de gás.
Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) constataram concentrações letais do gás no ambiente. O monóxido de carbono é particularmente perigoso por ser inodoro e incolor, dificultando sua detecção pelos sentidos humanos.
Riscos Ocultos nas Residências
Esta tragédia serve como um alerta importante para todos os moradores sobre os perigos invisíveis dentro de casa:
- Instalações de gás devem ser verificadas regularmente por profissionais
- É fundamental manter os ambientes bem ventilados
- Detectores de monóxido de carbono podem salvar vidas
- Manutenção preventiva em aquecedores e fogões é essencial
Vida Interrompida
Geovanna Rodrigues era uma modelo em ascensão na capital fluminense e dedicava sua vida à pequena Heloísa. Amigos e familiares descrevem a dupla como inseparáveis, tornando a tragédia ainda mais comovente.
"Ela era uma mãe dedicada, sempre com a Heloísa. Essa história comoveu a todos nós", relatou uma vizinha que preferiu não se identificar.
O caso continua sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para apurar as circunstâncias exatas do vazamento e possíveis responsabilidades. Enquanto isso, a família e amigos se preparam para o velório das vítimas, marcado para esta sexta-feira (25).