Não é de hoje que o descaso com o espaço público vira notícia, mas o que aconteceu em uma cidade de Santa Catarina deixou muita gente de cabelo em pé. Abrigos de ônibus — aqueles que deveriam proteger os passageiros do sol e da chuva — viraram alvo de vandalismo. Vidros estilhaçados, lixo acumulado e até buracos no teto deixaram os locais mais parecidos com cenários de filme de terror do que com pontos de espera dignos.
Quem depende do transporte público sabe: já não é fácil esperar pelo ônibus, ainda mais quando o abrigo parece ter sobrevivido a uma mini guerra urbana. "É um desrespeito com quem precisa pegar ônibus todo dia", reclama Maria, uma passageira que prefere não dar o sobrenome. Ela conta que, na última chuva, ficou encharcada porque o vidro quebrado do abrigo deixava a água entrar como se fosse uma peneira.
O que está por trás da destruição?
Ninguém sabe ao certo se foi brincadeira de mau gosto, ação de grupos ou simples falta de cuidado. O fato é que os estragos são visíveis e, pior, frequentes. Alguns moradores suspeitam que o vandalismo acontece durante a madrugada, quando não há fiscalização por perto. Outros acham que é falta de educação mesmo — aquela velha história de "quebrou, problema dos outros".
E olha que não é só o prejuízo material que preocupa. Com os vidros quebrados, os passageiros ficam expostos não só ao tempo, mas também a acidentes. Já imaginou um pedaço de vidro afiado caindo em cima de alguém? Nem pensar!
Reações e possíveis soluções
A prefeitura local já foi notificada sobre o problema, mas até agora a resposta tem sido mais devagar que ônibus em horário de pico. Enquanto isso, os usuários fazem o que podem: alguns levam até guarda-chuvas extras, outros evitam os abrigos mais danificados, mesmo que isso signifique esperar sob o sol quente.
Algumas ideias começam a circular entre os moradores mais indignados: câmeras de segurança, materiais mais resistentes nos abrigos ou até multas pesadas para quem for pego no flagra. Mas enquanto as soluções não saem do papel, o jeito é torcer para que o próximo vandalismo não seja ainda pior — porque, convenhamos, já está difícil o suficiente.
