Um incêndio que já completa três semanas de duração na região da Vila Furquim, em Presidente Prudente, está forçando uma mudança emergencial na rotina de centenas de estudantes. As aulas do SESI da cidade serão temporariamente transferidas para outros endereços enquanto as chamas não são completamente controladas.
Medida emergencial para garantir continuidade do ensino
A direção do SESI tomou a decisão como forma de garantir a segurança de alunos e funcionários e não interromper o calendário letivo. O fogo, que começou há 21 dias, continua representando risco para a área onde está localizada a unidade escolar.
"A prioridade é manter a qualidade do ensino sem colocar ninguém em perigo", explicou representante da instituição.
Para onde vão as aulas?
As atividades serão redistribuídas entre diferentes espaços educacionais da cidade:
- Educação Infantil e Ensino Fundamental I funcionarão no Colégio Multiplus
- Ensino Fundamental II e Médio serão transferidos para a unidade do SESI no Jardim Aviação
- Cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) também seguirão para o Jardim Aviação
Comunicação com as famílias
A instituição já está entrando em contato com todos os responsáveis pelos estudantes para orientar sobre:
- Os novos endereços das aulas
- Horários de funcionamento
- Procedimentos de transporte
- Adaptações necessárias
Incêndio persiste há três semanas
O fogo na Vila Furquim começou no dia 16 de outubro e, apesar dos esforços dos bombeiros, ainda não foi totalmente extinto. As chamas atingiram uma área de vegetação e seguem consumindo material orgânico no local.
A Defesa Civil municipal mantém alerta para a região devido às condições climáticas que favorecem a propagação do fogo, incluindo tempo seco e ventos fortes.
Impacto na comunidade
Além do SESI, o incêndio já afetou outras áreas da comunidade local, gerando preocupação entre moradores e comerciantes da região. A fumaça constante tem incomodado a população e levantado questões sobre a qualidade do ar.
A previsão é que as aulas só retornem ao prédio original quando as autoridades competentes atestarem que não há mais riscos para a segurança de todos.