
Imagine a cena: uma segunda-feira comum em Parnaíba, até que as luzes simplesmente se apagam onde mais importa. Foi exatamente isso que aconteceu no pronto-socorro da cidade e no serviço do SAMU - e o culpado foi um simples medidor de energia que resolveu pegar fogo.
Parece coisa de filme, mas foi a pura realidade. O tal medidor, desses que ficam lá no poste contando nossos quilowatts, simplesmente decidiu dar problema e começou a soltar chamas. E olha, não foi aquela fumacinha básica não - era fogo de verdade, daqueles que assusta qualquer um.
O Caos nos Serviços Essenciais
Quando a energia caiu, a confusão foi instantânea. O pronto-socorro, que normalmente já é um lugar de correria, ficou às escuras. Funcionários tiveram que se virar nos trinta para atender pacientes com lanternas de celular - uma verdadeira gambiarra de emergência.
E o SAMU? Bom, esse foi ainda mais complicado. Como é que os carros de emergência vão funcionar direito se a central de atendimento fica no escuro? Teve gente que precisou improvisar na hora, usando rádios e o que mais estivesse à mão para não deixar a população desamparada.
A Chegada dos Bombeiros
Os bombeiros chegaram rápido, pra variar. Quando a chamada é de incêndio em equipamento elétrico, ninguém pode ficar de brincadeira. Eles controlaram as chamas, mas o estrago já estava feito - o medidor virou basicamente um amontoado de plástico derretido e fios torrados.
O que me preocupa mesmo é: quantos desses medidores por aí estão prestes a fazer a mesma coisa? Será que foi um caso isolado ou temos uma questão mais séria de manutenção pela frente?
As Consequências do Blecaute
- Atendimentos médicos prejudicados - imagina fazer um curativo ou aplicar injeção no escuro
- Equipamentos essenciais parados - alguns aparelhos nem bateria de emergência tinham
- Ansiedade entre pacientes e funcionários - situação já é tensa, sem luz então...
- Demora no restabelecimento - a Energisa levou horas para normalizar tudo
E sabe o que é pior? Isso aconteceu justamente no horário de pico dos atendimentos. Coincidência? Acho difícil.
O Que Fica de Lição?
Depois de um susto desses, fica claro que serviços de saúde essenciais precisam de sistemas de emergência mais robustos. Não dá pra depender só da sorte - ou da paciência dos funcionários que se viram como podem.
A Energisa prometeu investigar as causas do incêndio, mas a pergunta que não quer calar: quantos outros medidores estão com os dias contados por aí? Espero que pelo menos façam uma vistoria nos equipamentos que atendem hospitais e serviços essenciais.
No fim das contas, o que salvou foi o jogo de cintura dos profissionais de saúde - esses sim, verdadeiros heróis do dia a dia. Enquanto isso, a população fica na torcida para que seja realmente um caso isolado e não o primeiro de muitos.