Parecia cena de filme apocalíptico, mas era realidade pura e dura para os moradores de Macaé nesta manhã de sábado. Lá pelas 7h30, um cheiro forte de queimado começou a invadir as casas — e quando foram ver, era aquela cortina negra de fumaça subindo pro céu, coisa de botar medo em qualquer um.
O estrago tava num galpão de pneus na Avenida Elias Agostinho, no Imbetiba. Segundo os bombeiros — esses heróis que correm pro perigo enquanto a gente foge — as chamas começaram lá dentro e se espalharam feito rastilho de pólvora. Pneu queima fácil, e quando pega fogo, vira um inferno difícil de controlar.
"Parecia o fim do mundo", relata morador assustado
"Eu acordei com aquele cheiro horrível e pensei: meu Deus, tá tudo pegando fogo", contou Maria Santos, que mora a duas quadras do local. "A fumaça era tão densa que dava pra ver da minha janela como se fosse uma tempestade escura — mas era fumaça, só fumaça. Deu um aperto no coração."
E não era só ela. Pelo que a gente apurou, meio mundo do bairro acordou com o mesmo susto. Vizinhos relatavam dificuldade pra respirar, aquela fuligem preta cobrindo tudo, e o pânico se espalhando mais rápido que o próprio fogo.
Correria nos bombeiros
Os caras do 16º GBM (Grupo Bombeiro Militar) não perderam tempo — chegaram no local e já foram vendo a dimensão do problema. Três viaturas no total, mais a Defesa Civil pra dar suporte. A estratégia? Isolar a área e impedir que o fogo se alastrasse pra outros lugares.
Por volta das 9h, a situação ainda tava crítica. As chamas continuavam ativas, e a fumaça — essa sim, a grande vilã da história — seguia subindo, imponente e ameaçadora. Os bombeiros trabalhavam num esquema de contenção, tentando dominar o que já tava pegando fogo e evitar novos estragos.
E agora, o que fazer?
A Defesa Civil de Macaé já soltou o alerta: moradores das áreas próximas devem fechar portas e janelas, e quem tem problema respiratório — asmáticos, idosos, crianças — melhor se proteger mesmo. Fumaça de pneu queimado não é brincadeira, pode causar desde irritação nos olhos até crises respiratórias sérias.
Enquanto isso, o trabalho dos bombeiros segue — e a pergunta que não quer calar: como começou esse incêndio? Ainda não se sabe, mas as investigações vão apurar as causas. Acidente? Algo mais? O tempo — e o trabalho dos peritos — vai dizer.
Por hora, o que resta é torcer pra chuva chegar — ou pros heróis de vermelho conseguirem controlar essa loucura antes que vire uma tragédia maior.
