
Imagine acordar com o cheiro de fumaça pesada no ar e o barulho de sirenes cortando a madrugada. Foi exatamente isso que aconteceu com os moradores do entorno de um galpão de recicláveis em Luziânia, Goiás, nesta terça-feira (13).
Por volta das 3h da manhã — horário em que até os mais notívagos já estão pegando no sono — as chamas começaram a devorar pilhas e mais pilhas de papelão, plástico e outros materiais. E não foi pouco: estamos falando de uma área equivalente a quase três campos de futebol!
O combate que parecia não ter fim
Os bombeiros chegaram rápido, mas a situação era daquelas para fazer até o mais experiente soldado do fogo suar a camisa. "Quando a gente chegou, já tava parecendo um inferno em plena Terra", contou um dos militares, que preferiu não se identificar.
Foram necessários:
- 4 viaturas do Corpo de Bombeiros
- 12 homens trabalhando em turnos
- Quase 6 horas de combate direto
E sabe o pior? O vento ajudava as chamas a "pular" de uma pilha para outra, como se fossem gafanhotos famintos. Mas no final, a experiência dos bombeiros falou mais alto.
E agora, José?
O dono do galpão — que não quis dar entrevista — deve estar fazendo as contas do prejuízo. Material reciclável não é barato, e quando junta tudo numa área só... Bem, você pode imaginar.
As causas ainda são desconhecidas, mas os peritos já descartaram a possibilidade de curto-circuito. "Tem algo estranho nessa história", murmurou um vizinho enquanto observava os escombros ainda fumegantes.
Enquanto isso, a Defesa Civil alerta sobre os riscos da fumaça tóxica para a população. Quem tem problemas respiratórios melhor ficar de olho.