Imagine acordar com o cheiro de queimado no ar e descobrir que um depósito de materiais recicláveis virou um verdadeiro inferno há mais de um dia. Pois é exatamente isso que acontece em Bauru, no interior de São Paulo, onde as chamas teimam em não dar trégua desde quarta-feira (13).
O estrago? Nada menos que R$ 2 milhões – e olhe que a conta pode aumentar, já que o fogo ainda não foi totalmente dominado. Os bombeiros tão lá desde o primeiro instante, mas parece que o negócio tá pegando mesmo.
O cenário é desolador
Papelão, plástico, metal… Tudo virou combustível para esse pesadelo que já dura mais de 24 horas. E o pior? A fumaça densa tá complicando ainda mais o trabalho dos heróis de vermelho. "É como tentar apagar um vulcão com copo d'água", comentou um morador da região, que preferiu não se identificar.
Por sorte, até agora não houve vítimas – mas o susto foi grande. Quem mora perto teve que aguentar aquele cheiro forte de queimado e a preocupação de o fogo se alastrar. Não é pra menos, considerando que o depósito fica numa área com outros galpões por perto.
E agora, José?
Enquanto os bombeiros continuam na batalha contra as chamas, a pergunta que fica é: como um incêndio desses consegue durar tanto tempo? Especialistas (sim, deixa eu inventar essa palavra) apontam que a natureza dos materiais armazenados cria um combo explosivo – literalmente.
- Plástico? Altamente inflamável.
- Papel? Igual palha seca.
- E o vento? Só ajudou a espalhar o caos.
Pra completar, o calorão desses dias parece ter dado uma força pro fogo. Coisa de filme de terror, só que real. E o pior é que ninguém sabe ao certo quando essa novela vai acabar – os bombeiros tão na correria, mas o negócio tá brabo.
Enquanto isso, o prejuízo só aumenta. E não é só financeiro – o impacto ambiental dessa tragédia vai durar bem mais que as chamas. Mas isso é assunto pra outra hora…
