
Foi um daqueles sustos que pegam a cidade desprevenida ainda de madrugada. Lá pelas tantas, por volta das 3h da manhã desta sexta-feira (26), um clarão sinistro começou a tomar conta de um galpão no Conjunto Metrópole, em Caucaia. E não era um galpão qualquer: era o lugar onde dormiam os ônibus que levam as crianças pra escola.
O fogo, meu Deus, parece que tinha vontade própria. Avançou rápido, muito rápido, engolindo um veículo atrás do outro. Os Bombeiros chegaram pra tentar domar a fera, mas a coisa já estava feia. A impressão que dava era de uma batalha perdida desde o começo – o calor intenso e as labaredas altas dificultavam tudo.
Uma cena de filme, mas real
Quem viu de perto não esquece tão cedo. A fumaça, densa e escura, subia como um sinal de alerta para toda a região. Vizinhos, acordados pelo barulho e pelo cheiro forte, só conseguiam observar, assustados e impotentes. Não há informação de que havia alguém dentro dos ônibus ou do galpão no momento do incêndio, o que, convenhamos, foi um alívio num mar de azar.
Agora, o que ninguém sabe direito é como isso começou. A Polícia Civil e os peritos do Instituto de Criminalística (IC) já foram acionados para desvendar o mistério. Seria um curto-circuito, desses que a gente nunca espera? Ou algo mais... intencional? A verdade é que, por enquanto, tudo não passa de um grande ponto de interrogação.
E as crianças?
Essa é a pergunta que não quer calar. Com a frota reduzida – ou totalmente destruída –, como fica o transporte dos estudantes na segunda-feira? A Secretaria da Educação do Ceará já deve estar correndo contra o tempo para arrumar uma solução. Porque o ano letivo não pode parar, né?
O Corpo de Bombeiros, depois de horas de trabalho duro, conseguiu controlar o fogo. Mas aí já era tarde demais para os veículos. O que sobrou foi pouco mais que a carcaça deles, um cenário realmente triste. Uma situação dessas me faz pensar na sorte que foi não ter ninguém ferido. Mas o prejuízo, esse é certo e deve doer no bolso de todo mundo.
Enquanto as investigações correm, a comunidade fica naquela expectativa, tentando entender como um serviço tão essencial pode ser atingido de forma tão brutal. Uma sexta-feira que começou com um pesadelo real.