Fábrica de Estofados Vira Cinzas em Incêndio de Grandes Proporções em Rio Claro; Sorte que Ninguém Se Machucou
Incêndio consome fábrica em Rio Claro; nenhum ferido

Parecia cena de filme — o céu noturno de Rio Claro alaranjado, iluminado por labaredas que devoravam tudo pelo caminho. E não, não era efeito especial não. Na madrugada de sábado, uma fábrica de estofados simplesmente virou palco de um dos incêndios mais impressionantes que a região viu nos últimos tempos.

O negócio começou por volta da 1h da manhã, sabe como é? Naquele horário que a cidade tá quieta, a maioria dormindo — exceto, claro, os bombeiros que receberam a ligação de emergência. Quando chegaram no local, na Avenida M-29, já era: o fogo tinha tomado conta de praticamente toda a estrutura.

E olha que curioso: a fábrica nem estava funcionando na hora. Tava fechada, vazia — o que, convenhamos, foi uma baita sorte. Imagina se tinha gente lá dentro? Poderia ter sido muito, mas muito pior.

Bombeiros em ação contra o tempo

Os profissionais do 5º Grupamento de Bombeiros chegaram determinados, mas a situação era complicada. As chamas já tinham avançado demais, consumindo matéria-prima, produtos químicos, máquinas — tudo que encontrava pela frente. O calor era tanto que dava pra sentir a metros de distância.

Eles trabalharam que era uma beleza, usando duas viaturas e aplicando espuma especial pra tentar dominar o fogo. Mas confesso: às vezes a natureza é mais forte que a gente. O fogo teima, se espalha, cria vida própria — uma força da natureza assustadora, sinceramente.

O que sobrou? Quase nada

Quando o dia amanheceu e a fumaça baixou, a realidade apareceu nua e crua. A fábrica — que antes produzia sofás, poltronas, quem sabe até aquela cadeira de escritório que você tanto quer — estava reduzida a escombros. Estruturas metálicas retorcidas, restos carbonizados, o cheiro forte de queimado impregnando o ar.

Os prejuízos? Ainda não dá pra calcular direito, mas devem ser astronômicos. A gente tá falando de maquinário industrial, estoque completo de tecidos e espumas, a estrutura física... é dinheiro que literalmente virou fumaça.

E agora, o que vai ser?

A Polícia Civil já abriu inquérito pra investigar as causas do incêndio. Será que foi problema elétrico? Algum material combustível que entrou em combustão sozinho? Acidente com produtos químicos? A verdade é que nesse momento ninguém sabe ao certo — só as cinzas podem contar essa história.

O que importa mesmo, no fim das contas, é que ninguém se feriu. Pode parecer clichê dizer isso, mas é a pura verdade: patrimônio a gente recupera, vidas não. A fábrica pode ser reconstruída, o negócio pode renascer — e tomara que renasça, pelos empregos que gera na região.

Enquanto isso, Rio Claro acorda com mais uma história pra contar — daquelas que a gente espera nunca ter que viver de novo. A imagem do céu em chamas vai ficar na memória de quem viu, com certeza. E o cheiro de fumaça? Esse vai demorar um pouco mais pra ir embora.