Imagine acordar no meio da madrugada com cheiro de queimado e o barulho de vidros estourando. Foi exatamente esse o pesadelo que os moradores de um prédio no Centro de Cascavel viveram na terça-feira, por volta da 1h da manhã. O susto veio de um apartamento no segundo andar — completamente tomado pelas chamas.
E sabe o que é mais assustador? O fogo começou do nada, aparentemente por um curto-circuito num aparelho de ar-condicionado. Essas coisas acontecem quando a gente menos espera, não é mesmo?
O herói da madrugada
Mas toda história tensa precisa de um herói. E este veio na figura de um vizinho — um cara comum que, por acaso, estava acordado na hora errada (ou certa). Ele foi o primeiro a notar as labaredas saindo pela janela e não pensou duas vezes: saiu correndo pelo corredor batendo de porta em porta.
"Acordem! Tá pegando fogo!" — deve ter sido algo assim que ele gritou, com a voz entrecortada pelo desespero. Graças a esse alerta, todos os moradores conseguiram sair a tempo. Ninguém ficou ferido, o que é praticamente um milagre.
Os bombeiros contra o tempo
Quando os bombeiros chegaram, a situação já estava feia. As chamas consumiam praticamente todo o apartamento — móveis, eletrônicos, tudo virando cinza. E o pior: começavam a se espalhar para a varanda do vizinho.
Foi uma corrida contra o relógio. Dois caminhões, vários homens trabalhando sob pressão. Conseguiram controlar o incêndio em cerca de meia hora, mas o estrago já estava feito. O apartamento ficou totalmente destruído — aquela sensação de perder tudo deve ser devastadora.
E olha só o detalhe: os bombeiros suspeitam que o ar-condicionado era mesmo o vilão da história. Aquela velha lição que a gente sempre ouve mas ignora: manutenção preventiva não é frescura, gente.
E agora?
O prédio ficou com cheiro de fumaça por horas. Os moradores do andar ainda não sabem quando poderão voltar — tem que ver a extensão dos danos na estrutura, você entende. Enquanto isso, o síndico corre atrás de laudos e soluções.
O que fica é o alívio de que ninguém se machucou. E a lição: às vezes, o maior perigo mora bem ao lado — dentro das nossas próprias casas. Um simples descuido com a fiação elétrica pode botar tudo a perder em questão de minutos.
