
Não era exatamente o que os moradores de Nova Odessa esperavam ver na tarde desta segunda-feira (11). Enquanto o sol castigava, um fogo mais intenso que a rotina da cidade começou a devorar a vegetação às margens da Avenida João Pessoa — e, convenhamos, não foi um espetáculo bonito de se ver.
Pelas redes sociais, vídeos começaram a circular mostrando labaredas altas o suficiente para fazer qualquer um pensar duas vezes antes de passar por ali. A fumaça? Densa o bastante para rivalizar com a poluição de São Paulo em dia ruim. E olha que estamos falando de uma região que normalmente seria só mais um cantinho verde no mapa.
O que aconteceu exatamente?
Por volta das 15h30, segundo relatos de testemunhas — que preferiram manter distância segura, diga-se de passagem —, o fogo pareceu surgir do nada. Um estalar de galhos secos, um cheiro de queimado no ar, e pronto: em questão de minutos, as chamas já dançavam sem cerimônia pela vegetação ribeirinha.
- Área atingida: aproximadamente 500m² (ou o equivalente a meio campo de futebol, para quem prefere medidas mais palpáveis)
- Tempo de resposta dos bombeiros: cerca de 20 minutos — rápido, considerando o trânsito da hora do rush
- Possível causa? Ainda incerta, mas aquele velho clichê de bituca de cigarro descartada sem cuidado não pode ser descartado
Curiosamente — ou assustadoramente —, o fogo parecia ter vontade própria. Avançou rápido demais para ser considerado "acidental", mas devagar o suficiente para permitir que os bombeiros dessem conta do recado sem maiores tragédias.
E os transtornos?
Ah, esses foram de lascar! A fumaça, mais teimosa que criança em supermercado, se espalhou pela avenida e reduziu a visibilidade a níveis perigosos. Motoristas que por ali passavam tiveram que reduzir a velocidade — alguns até pararam completamente, mais por curiosidade mórbida do que por precaução, suspeito eu.
Moradores das redondezas, esses coitados, relataram um cheiro insuportável de queimado invadindo suas casas. "Parecia que alguém tinha esquecido o churrasco queimando por uma semana", brincou um senhor de idade, entre tosses. Piadas à parte, a situação não era nada engraçada para quem tem problemas respiratórios.
Os bombeiros, esses heróis do cotidiano, trabalharam por quase duas horas para controlar o incêndio. Usaram desde os tradicionais jatos d'água até técnicas mais específicas para evitar que o fogo pulasse para áreas residenciais próximas — porque, convenhamos, ninguém quer acordar com o quintal em chamas.
Agora, o que fica é aquela paisagem tristonha: vegetação carbonizada, solo encharcado e um monte de gente se perguntando como algo assim ainda acontece em pleno 2025. Será que nunca aprendemos?