
Era para ser mais uma caminhada rotineira — dessas que a gente faz pra espantar a preguiça e dar uma animada no sangue. Mas o que começou como um hábito saudável terminou em luto. Um senhor de 70 anos, que saiu de casa na tarde de segunda-feira (22) no Setor Santa Bárbara, em Palmas, simplesmente não voltou. Família em pânico, vizinhos em alerta, e uma noite inteira de buscas que acabou da pior maneira possível.
O corpo foi encontrado na manhã seguinte, não muito longe de onde ele costumava caminhar. Segundo testemunhas, o idoso — que tinha problemas de saúde — pode ter sofrido um mal súbito. "A gente sempre via ele passando, devagarzinho, cumprimentando todo mundo. Uma pessoa querida aqui no bairro", contou uma vizinha, ainda abalada.
Como tudo aconteceu?
Por volta das 16h, ele saiu de casa como de costume. Nada fora do normal — até que as horas foram passando e a família percebeu que algo estava errado. Às 22h, já com o coração na mão, acionaram a polícia. Buscas foram organizadas com voluntários, bombeiros e até cachorros farejadores. Mas a escuridão da noite atrapalhou tudo.
Só com a luz do dia é que encontraram o corpo, num terreno baldio a cerca de 1 km da casa dele. Não há sinais de violência — tudo indica que foi mesmo uma fatalidade, um daqueles golpes do destino que a gente nunca tá preparado.
O que dizem as autoridades?
- O caso foi registrado como morte a esclarecer, mas a principal hipótese é de morte natural
- O corpo foi encaminhado para o IML — laudo deve sair em alguns dias
- Parentes estão sendo acompanhados por assistentes sociais
E aí, você já parou pra pensar como a vida pode ser frágil? Um dia a pessoa tá ali, na sua rotina, e no outro... Bom, é melhor nem completar essa frase. A comunidade do Santa Bárbara ainda tá tentando digerir o acontecido. Vizinhos se revezam pra dar apoio à família, que agora tem que lidar com a perda e com aquele vazio que só quem passou por algo parecido sabe como é.
Ah, e se tem uma lição que fica: nunca subestime o poder de um simples "como você tá?" pro vizinho mais velho. Às vezes, é a última chance que a gente tem de fazer diferença.