Tragédia em Salvador: Homem morre ao cair de prédio no bairro da Pituba
Homem morre ao cair de prédio na Pituba, Salvador

Uma tarde que começou como qualquer outra na movimentada Pituba terminou em tragédia. Por volta das 15h desta segunda-feira, o silêncio foi quebrado por gritos e depois pelo som estridente das sirenes. Um homem de 52 anos — cuja identidade ainda não foi revelada — caiu de um dos andares superiores de um imponente prédio residencial na Avenida Manoel Dias da Silva.

Testemunhas, ainda sob choque, contaram que viram o corpo despencando. "Foi tudo muito rápido, um susto que congela a alma", disse uma moradora que preferiu não se identificar. A comoção tomou conta do local quase instantaneamente.

Corrida contra o tempo

Os bombeiros chegaram rápido, muito rápido até. Mas algumas batalhas, infelizmente, já estão perdidas antes mesmo de começarem. O Samu fez de tudo — e quando digo tudo, é tudo mesmo — tentando reanimar a vítima no local. Massagem cardíaca, respiração artificial, aquele desespero profissional que tenta vencer a morte.

Nada adiantou. Os médicos constataram o óbito ali mesmo, no asfalto quente de Salvador. A cena era de cortar o coração: profissionais de saúde se desdobrando enquanto curiosos se aglomeravam atrás da fita isolante.

O que sabemos até agora?

Eis o que a polícia conseguiu apurar nesse curto espaço de tempo:

  • Vítima: homem, 52 anos, ainda não identificado publicamente
  • Local: Edifício na Avenida Manoel Dias da Silva, Pituba
  • Horário: aproximadamente 15h
  • Situação: morte confirmada no local

Agora começa a parte mais burocrática — e triste — de qualquer caso como esse. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, onde peritos vão tentar descobrir exatamente o que aconteceu nos últimos momentos dessa vida. Será que foi acidente? Algo mais intencional? O que leva uma pessoa a cair do alto de um prédio?

Perguntas que, por enquanto, ficam pairando no ar salgado da capital baiana. A Delegacia de Homicídios assumiu o caso, o que é padrão em situações de morte violenta. Eles vão vasculhar a vida do homem, conversar com familiares, amigos, vizinhos. Tentar montar esse quebra-cabeça que ninguém gostaria de ter que montar.

Enquanto isso, na Pituba, a vida segue. Mas com aquele peso no ar, aquela lembrança amarga de que a normalidade pode ser interrompida num piscar de olhos. O prédio agora está mais silencioso, os moradores mais pensativos. E uma família em algum lugar de Salvador está prestes a receber a notícia que ninguém jamais quer ouvir.