Figueirense empata em jogo turbulento: torcedores invadem gramado e causam destruição no Estádio Scarpelli
Figueirense: empate termina com invasão e destruição no Scarpelli

O clima já estava pesado desde o primeiro apito. O Figueirense, pressionado pela torcida, buscava desesperadamente os três pontos — mas o que aconteceu depois do jogo foi de deixar qualquer um de cabelo em pé.

Não bastasse o empate em casa (que, convenhamos, já é um prato cheio para discussões), um grupo de "torcedores" — e aqui a gente usa aspas porque fã de verdade não faz isso — resolveu transformar o gramado do Estádio Scarpelli em cenário de filme de terror. Acrílicos quebrados, bombas estourando e uma invasão que mais parecia cena de rebelião.

O que exatamente aconteceu?

Segundo relatos, a coisa começou a feder quando o juiz apitou o final do jogo. Alguns indivíduos, claramente não satisfeitos com o 1 a 1 no placar, pularam as barreiras como se estivessem em treinamento militar. O gramado, que horas antes recebia um jogo de futebol, virou palco de vandalismo puro.

  • Placas de acrílico do setor visitante? Estilhaçadas.
  • Bombas e fogos? Mais usados que em noite de São João.
  • Segurança? Correu — e quem pode culpá-los?

E olha que o time até vinha de uma sequência razoável — mas parece que para certas pessoas, "razoável" é sinônimo de "vamos quebrar tudo".

E as consequências?

Bom, além do prejuízo material (que não deve ser pequeno, diga-se), o Figueirense agora enfrenta a possibilidade de punições severas. O Estádio Scarpelli, tradicional casa do clube, pode até ser interditado — o que seria um tiro no pé para quem diz "amar" o time.

Torcedores mais sensatos — sim, esses ainda existem — saíram cabisbaixos, envergonhados com o espetáculo deprimente. "Isso não é torcer", comentou um senhor que frequenta os jogos há 40 anos, enquanto limpava os óculos embaçados de tanto vapor de bomba.

Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta: de um lado, os que defendem "protesto legítimo"; do outro, quem acha que esses atos só enterram ainda mais o futebol catarinense. E você, em que time está?