Falha elétrica paralisa Linha 11-Coral durante mais de 8 horas
Uma falha elétrica afetou significativamente a operação da Linha 11-Coral da CPTM durante toda a manhã e tarde desta terça-feira (25). O problema começou às 10h35 e se estendeu por mais de oito horas, causando transtornos para milhares de passageiros que dependem do serviço para seus deslocamentos diários.
Origem do problema e impacto na operação
De acordo com a CPTM, a causa do colapso foi o enroscamento do pantógrafo de uma composição na região da estação Corinthians-Itaquera. O pantógrafo é o dispositivo responsável por captar a energia da rede aérea que alimenta os trens. Com esse problema técnico, a circulação de trens ficou severamente comprometida no trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianases, localizadas na Zona Leste da capital paulista.
Os intervalos entre as composições atingiram patamares preocupantes ao longo do dia. Para os trens com destino a Guaianases, a espera chegou a 17 minutos, enquanto os passageiros que seguiam para a estação Estudantes enfrentaram intervalos de até 34 minutos entre as composições.
Consequências para os passageiros e medidas alternativas
As plataformas das estações ficaram extremamente lotadas, com passageiros acumulando-se principalmente na estação do Brás, um dos principais pontos de integração do sistema. A cena era de desconforto generalizado, exigindo paciência extra dos usuários do transporte público.
Para minimizar os impactos, a CPTM acionou o sistema Paese (Serviço de Transporte Complementar) para reforçar os deslocamentos entre Corinthians-Itaquera e Ferraz de Vasconcelos. A companhia também orientou os passageiros a utilizarem a Linha 12-Safira ou fazerem transferências com a Linha 3-Vermelha do Metrô no trajeto entre Corinthians-Itaquera e Brás.
Técnicos trabalharam intensamente para normalizar a operação, enquanto a CPTM se desculpou publicamente pelos transtornos causados aos passageiros. O episódio reforça a vulnerabilidade do sistema de transporte metropolitano e seus impactos na rotina dos paulistanos.