Parece que a Rua Uruguai, bem no coração de Passo Fundo, decidiu repetir o pesadelo. Não bastasse o susto da semana passada, eis que o mesmo trecho da via resolve ceder de novo — e a população, claro, está com os nervos à flor da pele.
Quem passa por ali agora se depara com uma cena que mais parece filme de terror urbano: uma cratera de meter medo, com uns 4 metros de profundidade, que simplesmente engoliu parte da pista. A prefeitura, tentando conter o caos, isolou a área com aquelas fitas amarelas que todo mundo conhece (e teme).
O primeiro susto ainda ecoa
A memória do acidente anterior ainda está fresca na mente de todos. Na última terça-feira, um motorista — coitado — caiu de paraquedas nessa armadilha urbana. O carro dele simplesmente desapareceu no vão, e o resultado foram ferimentos que, felizmente, não foram mais graves.
Mas cá estamos nós, apenas sete dias depois, com a natureza (ou a falta de manutenção) pregando outra peça. Dá pra acreditar?
E agora, José?
A prefeitura já corre contra o tempo — de novo. Equipes técnicas foram deslocadas às pressas para o local, tentando entender por que diabos isso aconteceu outra vez. O que me preocupa, sinceramente, é que talvez o problema seja mais embaixo do que imaginamos.
Moradores da região estão visivelmente assustados. "É um descaso", ouvi um senhor comentar enquanto observava a cena. E não é pra menos — ninguém quer ser a próxima vítima dessa rua que parece ter vida própria.
O trânsito, claro, virou um inferno
Com uma das pistas completamente interditada, o caos se instalou no centro da cidade. Motoristas precisam se virar nos trinta para desviar do buraco e da confusão. Horário de pico então? Melhor nem falar.
O que me deixa pensando: será que é só um problema pontual ou temos aí um retrato cruel do descaso com nossa infraestrutura? Às vezes a cidade parece dar sinais, mas ninguém quer ouvir.
Enquanto isso, a população fica naquele limbo — entre o alívio por ninguém ter se ferido dessa vez e a apreensão de não saber quando a rua vai decidir ceder de novo. Porque, convenhamos, duas vezes em uma semana não é coincidência, é alerta vermelho.
