Cabo de 25 anos morre carbonizada em incêndio no quartel do Exército no DF
Militar morre em incêndio no quartel do Exército no DF

Uma tragédia abalou o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG) nesta sexta-feira, 5 de janeiro. A cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de apenas 25 anos, morreu carbonizada após um incêndio de grandes proporções nas dependências da banda de música do quartel, localizado no Setor Militar Urbano (SMU), no Distrito Federal.

Detalhes do ocorrido e combate ao fogo

O Corpo de Bombeiros Militar do DF foi acionado por volta das 16h para controlar as chamas. De acordo com informações preliminares, o local do sinistro, a sala da fanfarra do regimento, continha uma grande quantidade de material combustível, o que teria contribuído para a rápida propagação do fogo.

O combate ao incêndio foi realizado em conjunto pelos bombeiros e militares do próprio 1º RCG. Após o controle das chamas, durante a fase crítica de resfriamento dos materiais queimados, os socorristas encontraram o corpo já carbonizado da jovem militar.

Investigação e reações institucionais

O Comando Militar do Planalto emitiu uma nota na noite de sexta-feira informando que uma investigação foi imediatamente instaurada para apurar com rigor todas as circunstâncias do fatal acidente. As perícias técnicas ficarão a cargo de uma força-tarefa composta pelo Batalhão de Polícia do Exército (BPE), pela Polícia Civil do Distrito Federal e pelo próprio Corpo de Bombeiros.

Em suas redes sociais, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas manifestou profundo pesar e lamentou publicamente a perda. A nota da instituição destacou que a trajetória de Maria de Lourdes foi marcada por dedicação, profissionalismo e um compromisso exemplar com o serviço prestado na Fanfarra do regimento.

Suporte à família e legado da militar

O Exército Brasileiro afirmou, por meio do Comando Militar do Planalto, que a família da cabo Maria está recebendo todo o apoio e suporte necessário neste momento de extrema dor. A jovem, que integrava a banda de música da unidade, era reconhecida por seu talento e empenho.

O caso, que inicialmente foi tratado como um acidente de trabalho grave dentro de uma instalação militar, segue sob investigação das autoridades competentes para esclarecer as causas exatas do incêndio. A comunidade militar e a sociedade do DF aguardam respostas sobre o triste episódio que ceifou a vida de uma servidora pública em início de carreira.