
O dia começou como qualquer outro na zona rural de Simões Filho, na Bahia. Até que, por volta das 10h da manhã, um estrondo ensurdecedor sacudiu o chão e ecoou por quilômetros. Não era um trovão — era o som de uma explosão monstruosa na fábrica de explosivos da Enaex, uma das maiores do país.
De repente, o que era rotina virou pandemônio. Testemunhas relatam ter visto uma bola de fogo subindo ao céu, seguida por uma nuvem de fumaça negra que escureceu o sol do meio-dia. "Parecia o fim do mundo", contou um morador ainda tremendo, a três quilômetros dali.
O saldo trágico
Até o momento, as autoridades confirmam:
- Pelo menos 3 mortos — números podem subir
- Vários desaparecidos (seriam funcionários?)
- Dezenas de feridos, alguns em estado gravíssimo
Os bombeiros trabalham contra o relógio num cenário digno de filme apocalíptico: escombros ainda fumegantes, veículos retorcidos como papel alumínio e o cheiro insuportável de pólvora queimada.
O que sabemos até agora?
Detalhes são escassos, mas fontes não oficiais sugerem que o acidente ocorreu durante manuseio de materiais — será que houve falha humana? A Enaex, em nota fria e burocrática, limitou-se a "lamentar profundamente" o ocorrido e prometeu cooperar com as investigações.
Enquanto isso, na região:
- Hospitais próximos entraram em estado de emergência
- O trânsito está caótico com a chegada de veículos de resgate
- Moradores próximos foram orientados a deixar suas casas — precaução ou risco real?
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) cancelou todos os compromissos e correu para o local. Nas redes sociais, prometeu "total apoio" às vítimas, mas evitou especular sobre causas. Já a Defesa Civil estadual acionou protocolos de emergência.
E agora? As perguntas que ficam no ar são tantas quanto a fumaça que ainda paira sobre Simões Filho. Quantas famílias choram nesse momento? Quantos trabalhadores não voltarão para casa hoje? E — o mais importante — como evitar que tragédias assim se repitam?