Explosão em fábrica de Curitiba: Identificação das vítimas pode levar até um mês
Explosão em fábrica de Curitiba: vítimas podem levar 1 mês para ser identificadas

Um estrondo que ecoou por vários quarteirões. Foi assim que começou o pesadelo na zona industrial de Curitiba nesta quarta-feira (13). Uma explosão de proporções assustadoras reduziu parte de uma fábrica a escombros — e o que restou não passa de um amontoado de ferro retorcido e memórias.

Os bombeiros trabalharam contra o relógio, mas a situação era tão crítica que até os mais experientes ficaram com aquele nó na garganta. "Nunca vi nada parecido", confessou um socorrista com 15 anos de carreira, as mãos ainda tremendo de adrenalina.

O desafio da identificação

Aqui é que a coisa complica de verdade. Segundo o IML, alguns corpos estão em estado tão crítico que vão precisar de análise de DNA. E adivinhem? Esse processo não é rápido como nos seriados policiais — pode levar até quatro semanas, dependendo da fila no laboratório.

Detalhe cruel: muitas famílias ficarão nesse limbo angustiante, sem poder enterrar seus entes queridos direito. Enquanto isso, a fábrica — que ninguém sabe ao certo o que produzia — virou um ponto de peregrinação macabra. Vizinhos deixam flores e velas, mas evitam olhar por muito tempo para o que restou.

As perguntas sem resposta

  • Foi vazamento de gás? Os peritos ainda estão rastreando pistas como detetives numa cena de crime.
  • Havia protocolos de segurança? A Defesa Civil promete um relatório detalhado, mas sabe como é... burocracia.
  • Quantos trabalhadores estavam no local? A contagem oficial ainda não fecha — e isso é quase tão assustador quanto a explosão em si.

Enquanto isso, o governador do Paraná já marcou coletiva para amanhã. Política e tragédia, aquela combinação que nunca falha. Mas será que vai sair algo além dos "profundo pesar" de sempre? Aposto que não.

Ah, e detalhe: os hospitais da região ficaram lotados num piscar de olhos. Enfermeiros contam que atenderam desde cortes superficiais até casos gravíssimos de queimaduras. Aquele tipo de cena que não sai da cabeça tão cedo.