Empresa de telemarketing é condenada no Paraná por proibir grávida de ir ao banheiro
Empresa proíbe grávida de ir ao banheiro e é condenada

Uma empresa de telemarketing no Paraná foi condenada pela Justiça do Trabalho por proibir uma funcionária grávida de usar o banheiro durante o expediente. O caso, considerado grave violação de direitos trabalhistas, ocorreu em Maringá e gerou repercussão nacional.

O que aconteceu?

A trabalhadora, que estava no sexto mês de gestação, foi repreendida por supervisores ao pedir para ir ao banheiro mais vezes devido às necessidades fisiológicas da gravidez. A empresa alegou que as pausas "atrapalhavam a produtividade".

Decisão judicial

A juíza responsável pelo caso considerou a conduta da empresa como:

  • Assédio moral
  • Violação dos direitos da gestante
  • Descumprimento das normas trabalhistas

A sentença determinou o pagamento de R$ 15 mil em danos morais à funcionária, além de outras compensações.

Proteção legal às gestantes

A legislação brasileira é clara sobre os direitos das grávidas no ambiente de trabalho:

  1. Estabilidade desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto
  2. Condições adequadas de trabalho
  3. Pausas necessárias para cuidados com a saúde

Especialistas alertam: Casos como esse ainda são comuns, mas as empresas precisam se adaptar às necessidades especiais das gestantes.