Era pra ser mais um dia normal de serviço. O sol escaldante de agosto batia forte no concreto da obra em Mesquita, na Baixada Fluminense, quando o inesperado aconteceu. Um cantor da região — cujo nome a família pediu para não divulgar ainda — não voltaria pra casa.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais. "Foi um barulho seco, depois o grito", conta um colega de trabalho que prefere não se identificar. O artista, que complementava a renda com serviços na construção civil, teria sofrido uma queda fatal enquanto trabalhava no local.
O que se sabe até agora
Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde. O SAMU confirmou o óbito no local. A obra foi interditada pela Delegacia Regional do Trabalho — como sempre acontece nesses casos tristes que a gente só vê nas estatísticas... até acontecer com alguém próximo.
- Vítima era conhecida na cena musical local
- Acidente ocorreu por volta das 10h da manhã
- Equipamentos de segurança estão sendo investigados
"Ele era o primeiro a chegar e o último a sair", lembra emocionado um amigo do cantor, enquanto acende uma vela no local. A cena se repete em vários cantos da cidade — flores, mensagens e muita música tocando em homenagem.
Repercussão e investigações
A Delegacia de Homicídios de Nova Iguaçu assumiu o caso (sim, mesmo sendo acidente, tem todo aquele protocolo). Enquanto isso, o sindicato da categoria já soltou nota cobrando mais fiscalização. "É sempre a mesma história: cortam custos, arriscam vidas", dispara o representante dos trabalhadores.
No bar da esquina, o papo é outro. "Conhecia ele desde criança", conta Dona Maria, 62 anos, enquanto serve um café amargo. "Cantava até no banho, esse moleque." Risos tristes se misturam com o cheiro de pó de obra que ainda paira no ar.
A prefeitura prometeu apurar — aquela velha promessa que a gente já conhece. Enquanto isso, a playlist do cantor não para de tocar nas rádios locais. Ironia do destino ou homenagem sincera? Difícil dizer.
