Tragédia no ES: Funcionário de frigorífico é esfaqueado por colega após briga no trabalho
Briga em frigorífico no ES termina em morte a facadas

O clima pesado no frigorífico capixaba já vinha há dias — quem trabalha lá sabe que quando o calor aperta e as metas ficam mais duras, os ânimos se exaltam. Mas ninguém esperava que uma simples discussão entre colegas de turno terminasse em tragédia.

Segundo testemunhas, tudo começou com uma briga besta sobre quem ia operar qual máquina. "Era aquela coisa de todo dia, sabe como é? Um falando mais alto, o outro não dando o braço a torcer...", contou um funcionário que pediu pra não ser identificado — o medo ainda paira no ar como fumaça de churrasqueira em dia de vento.

De repente, o que era só troca de palavras virou algo muito pior. O agressor, um homem de 32 anos que já tinha histórico de explosões de raiva (mas nunca algo assim), sacou uma faca que usava no trabalho e desferiu golpes contra o colega. "Foi tudo tão rápido que ninguém conseguiu reagir", desabafa outra testemunha.

O que sabemos até agora

  • A vítima, um homem de 41 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local
  • O suspeito tentou fugir, mas foi detido por outros funcionários até a chegada da PM
  • A polícia encontrou a arma do crime — uma faca de açougueiro comum no frigorífico
  • O caso está sendo investigado como homicídio doloso (com intenção de matar)

O que mais choca nessa história toda é o quão banal foi o estopim. Uma discussão de trabalho que poderia ter terminado com cada um indo pro seu canto, um cafezinho pra acalmar os nervos... mas terminou com uma família de luto e outro homem atrás das grades.

O frigorífico — que prefere não ter seu nome divulgado — suspendeu as atividades no turno e está prestando assistência psicológica aos funcionários. "É um dia triste pra todos nós", disse o gerente de RH, visivelmente abalado.

Enquanto isso, no bairro onde a vítima morava, os vizinhos se reuniam em frente à casa da família. "Era um trabalhador quieto, dedicado, pai de dois filhos...", conta Dona Maria, dona de uma vendinha próxima. Aquele silêncio pesado que só a dor verdadeira consegue criar.