Numa tarde que parecia comum, o destino pregou uma peça cruel. José Ribamar, 47 anos, agricultor conhecido por seu jeito trabalhador e sorriso fácil, tentou fazer o que muitos fazem no interior: resolver o problema sozinho. Desta vez, era um poste de energia que precisava de reparos. Só que a história terminou em lágrimas.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais. "A gente ouviu um barulho seco, como um estalo, e quando corremos pra ver...", conta um vizinho, a voz embargada. O choque elétrico foi fatal. Nem o Corpo de Bombeiros, que chegou em minutos, conseguiu reanimá-lo.
O que deu errado?
Especialistas em eletricidade dizem que esse tipo de acidente é mais comum do que se imagina. "As pessoas subestimam a força da corrente elétrica", explica um técnico da região, pedindo anonimato. "Um descuido de segundos pode custar uma vida."
No caso de José, acredita-se que:
- Ele não usava equipamento de proteção
- O poste pode ter tido falhas não visíveis
- A umidade do ar naquela tarde piorou a condução elétrica
A esposa, dona Maria, recebeu a notícia enquanto preparava o almoço. "Ele sempre fazia esses pequenos consertos... nunca imaginei que...", chorou ao repórter. A família agora se prepara para o velório, enquanto a comunidade se mobiliza para ajudar com doações.
Alerta importante
O caso serve de alerta para quem acha que consertos elétricos são "bobagem". A concessionária de energia local já emitiu comunicado lembrando que:
- Só técnicos qualificados devem mexer na rede
- Qualquer irregularidade deve ser reportada imediatamente
- Nunca se aproxime de fios caídos ou postes danificados
Enquanto isso, em Capitão Poço, o silêncio na casa de José fala mais alto que palavras. Vizinhos se revezam para acompanhar a viúva, numa demonstração comovente de solidariedade interiorana. "Aqui a gente é família", diz uma senhora, abraçando dona Maria. Uma tragédia que, infelizmente, poderia ter sido evitada.
