
O que começou como um dia normal no porto peruano se transformou em um pesadelo digno de filme catástrofe. Um navio de carga — daqueles que parecem pequenas cidades flutuantes — foi engolido por chamas que pintaram o céu de laranja e deixaram até os bombeiros mais experientes de queixo caído.
Três pessoas, ainda não identificadas, tiveram que ser levadas às pressas para o hospital. Nada grave, graças a Deus, mas com certeza um susto que não vão esquecer tão cedo. O fogo, teimoso como criança birrenta, resistiu por horas antes de ser controlado.
O cenário era dantesco
Imagine só: metal retorcido pelo calor, fumaça que dava nó na garganta de quem estava a quilômetros de distância, e aquela sensação de impotência diante da fúria das chamas. Os bombeiros trabalharam como heróis anônimos — suando a camisa literalmente sob temperaturas que desafiavam qualquer limite humano.
E o pior? Ainda não sabem dizer o que provocou o estrago. Alguns murmúrios nos bastidores falam em problema elétrico, outros em carga mal acondicionada. O certo é que o prejuízo deve chegar a milhões, e a investigação promete ser mais longa que filme de Christopher Nolan.
O que se sabe até agora:
- O incêndio começou no final da tarde, quando a maioria da tripulação já estava a postos
- Pelo menos 12 caminhões de bombeiros foram necessários para domar as chamas
- A embarcação transportava desde eletrônicos até materiais de construção — uma mistura explosiva, literalmente
Moradores da região contam que ouviram estrondos que pareciam tiros de canhão. "Pensei que fosse um terremoto", disse um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. Não é pra menos — o espetáculo pirotécnico involuntário durou mais de seis horas.
Enquanto isso, autoridades locais já prometem "apurar com rigor" as causas do incidente. Traduzindo: preparem-se para uma novela com muitos capítulos. Ainda bem que, no meio de tanto caos, as vítimas escaparam com ferimentos leves — alívio num dia que poderia ter terminado em tragédia muito maior.