Ferry-boat encalha com 210 pessoas no Maranhão: susto e alívio após horas de tensão
Ferry encalha com 210 pessoas no Maranhão

Imagine a cena: mais de duzentas pessoas a bordo de um ferry-boat, navegando tranquilamente entre São Luís e Cujupe, quando de repente... um solavanco seco. O barco simplesmente parou. Era por volta das 10h30 dessa terça-feira, 8 de outubro, quando a embarcação da empresa responsável pelo transporte entre as cidades encalhou num banco de areia próximo à Ilha do Cajual.

O susto foi geral, é claro. Quem já passou por algo parecido sabe - aquele momento de silêncio constrangedor seguido pelo burburinho de vozes preocupadas. Mas, felizmente, nada de pânico.

Operação de resgate: calma na tempestade

O que poderia ter virado um caos total foi administrado com impressionante tranquilidade. A Marinha foi acionada quase que imediatamente - e olha, esses caras sabem o que fazem. Enviaram uma equipe de inspeção para avaliar a situação de perto.

Eis que chega a boa notícia: nenhum ferido! Nem mesmo aqueles machucadinhos bestas que a gente sempre acaba tendo em situações de susto. A embarcação, apesar do transtorno, estava estruturalmente intacta. Nada de vazamentos ou danos mais sérios.

O maior problema mesmo era a maré - ou melhor, a falta dela. Às vezes a natureza prega essas peças, não é mesmo?

O alívio chegou com a maré

E então, após horas que devem ter parecido uma eternidade para os passageiros, a maré finalmente começou a subir. Por volta das 15h, o ferry-boat estava livre! Aquele momento mágico em que a embarcação volta a flutuar normalmente...

A viagem foi retomada, mas não sem antes uma verificação minuciosa de todos os sistemas. Segurança em primeiro lugar, sempre!

Curiosamente - e isso é importante destacar - a empresa responsável pelo transporte manteve os passageiros informados sobre cada etapa do processo. Transparência num momento desses faz toda a diferença, não acham?

E agora, o que esperar?

A embarcação segue seu curso normal, mas a investigação sobre as causas do incidente mal começou. A Capitania dos Portos já iniciou os procedimentos de praxe para entender como um barco daquele tamanho conseguiu encontrar justamente aquele banco de areia.

Enquanto isso, os 210 passageiros levam para casa uma história para contar - daquelas que a gente relembra anos depois com um sorriso no rosto, mas que na hora dá um frio na barriga.

O importante é que tudo terminou bem. Às vezes, na vida, levamos sustos que servem apenas para nos lembrar do valor da segurança e da competência dos profissionais que trabalham para nos proteger.