
Nada como começar a semana no caos, não é? Quem depende da Linha 7-Rubi da CPTM para trabalhar ou estudar viveu uma manhã de pesadelo. Tudo por causa de uma falha — dessas que a gente pensa "só pode ser segunda" — em um veículo usado justamente para manutenção. Ironia do destino ou falta de sorte?
O problema surgiu por volta das 7h30, horário de pico, claro. Aquele momento em que todo mundo está tentando chegar a algum lugar. De repente, os trens simplesmente diminuíram a velocidade até quase parar. E aí, meu amigo, foi o que foi.
Plataformas lotadas como nunca. Gente tentando entender, outras reclamando, várias perdendo a paciência. A CPTM tentou contornar a situação liberando alguns trens vazios em estações específicas, mas a sensação era de enxugar gelo. Quem estava lá dentro sabe: foi pura sorte conseguir embarcar.
Efeito dominó no sistema
Não demorou para que o atraso inicial virasse uma bola de neve. Com os trens parados ou andando a passo de tartaruga, as estações foram ficando cada vez mais cheias. Em algumas, como Jundiapeba e Francisco Morato, a aglomeração beirou o insuportável.
— Fiquei quase uma hora parado entre uma estação e outra — contou um passageiro, visivelmente irritado. — Ninguém sabia de nada, não havia informação claras. Só o velho "estamos com problemas técnicos".
E não é que o tal veículo de manutenção — que deveria consertar coisas — foi justamente o causador do problema? Às 9h30, a CPTM finalmente conseguiu remover o equipamento defeituoso dos trilhos. Mas o estrago já estava feito.
Retorno gradual (e alívio)
Aos poucos, muito aos poucos, a operação foi voltando ao normal. Mas "normal" é modo de dizer, porque o prejuízo de duas horas de atraso não some assim, magicamente. Milhares de pessoas chegaram atrasadas, compromissos foram remarcados, e o stress tomou conta de geral.
A CPTM emitiu um comunicado — daqueles bem formais — pedindo desculpas pelo transtorno. Mas você sabe como é: quando a gente está no meio da confusão, não adianta muito pedido de desculpas depois.
Será que não dava para fazer a manutenção desse veículo em outro horário? Ou pelo menos ter um plano B que funcione de verdade? Perguntas que ficam no ar, como sempre.