
Pois é, pessoal. Quem depende daquela bike compartilhada para fugir do trânsito ou só para dar um rolê no fim de semana precisa se preparar para gastar um pouco mais. A notícia que circula por aí — e que não é nada boa para o bolso — é que a Tembici, empresa que administra o sistema, confirmou um reajuste nas tarifas. E não é pouco não: a partir do primeiro dia de setembro, os preços sobem até 20%.
Parece que nada escapa da inflação, nem mesmo as magrelas de aluguel. A empresa, que opera sob a marca 'Bike Santos' na região, justifica o aumento citando aquele velho combo: custos operacionais que não param de subir, a manutenção necessária para manter a frota em ordem e, claro, os investimentos contínuos para melhorar a tecnologia do sistema. Eles até mencionaram que tentaram segurar a barra o máximo possível, mas... bem, você sabe como é.
E afinal, quanto vai ficar a brincadeira?
Vamos aos números que realmente importam. Se antes você pagava R$ 5,00 para ter 30 minutos de pedalada, agora vai desembolsar R$ 6,00. Aquele passe de 60 minutos, que era uma opção popular para quem não quer ficar olhando o relógio, salta de R$ 8,00 para R$ 9,60. Para os planos de assinatura, a música é a mesma: o plano diário, ideal para o turista ou para aquele dia atípico, vai de R$ 15,00 para R$ 18,00. Já o mensal, para o usuário mais frequente, sobe de R$ 35,00 para R$ 42,00.
Não é um aumento sutil, é? Dá pra sentir. Principalmente para quem usa o serviço como parte do dia a dia, para ir ao trabalho ou faculdade. A gente se pergunta: será que o usuário vai aceitar de boa essa nova realidade ou será que uma parte vai acabar migrando para outros meios de transporte?
E o que diz a prefeitura?
Bom, importante destacar que a gestão do prefeito Anderson Farias (PSD) emitiu uma nota rapidinho. Eles deixaram claro que não têm ingerência sobre o valor das tarifas. Em outras palavras, a decisão de ajustar os preços partiu unicamente da empresa, dentro daquilo que o contrato de concessão permite. A secretaria de Mobilidade Urbana apenas foi comunicada sobre a mudança — não aprovou, não reprovou, só tomou ciência.
É aquela história clássica de parceria público-privada: a cidade fornece o espaço e a infraestrutura, mas a empresa é quem banca a operação e define a estratégia comercial. Uma relação delicada, convenhamos.
O que será do futuro da mobilidade leve em São José? Só o tempo — e o número de bikes nas ruas — vai dizer. Por enquanto, a dica é: se for pedalar muito em setembro, já vai preparando as moedas (ou o cartão, né).