Viadutos de Uberlândia terão velocidade reduzida para 40 km/h
Viadutos de Uberlândia com velocidade de 40 km/h

Decisão judicial impõe mudanças na sinalização de viadutos

Dois importantes viadutos de Uberlândia, em Minas Gerais, terão a velocidade máxima reduzida para 40 km/h e passarão por melhorias na sinalização de trânsito. A determinação partiu do juiz federal Osmar Vaz de Mello da Fonseca Júnior através de uma liminar publicada na terça-feira (25).

O magistrado estabeleceu um prazo de 15 dias para que a Prefeitura de Uberlândia e as construtoras BT Construções Ltda. e Grada Construtora realizem todas as adequações necessárias nos locais.

Quais viadutos serão afetados?

As medidas atingirão especificamente o viaduto Alfredo Júlio Rezende, localizado na Avenida dos Municípios, e o viaduto Manoel Carlos Rodrigues de Castro Santos, situado na Avenida Nicomedes Alves dos Santos. Ambos são importantes vias de circulação na cidade.

Segundo a decisão judicial, as melhorias incluem a modernização da sinalização vertical e horizontal, utilizando tinta refletiva para maior visibilidade noturna. Também serão instalados tachões refletivos - popularmente conhecidos como "olhos de gato" - e barreiras verticais refletivas.

Detalhes das melhorias necessárias

No viaduto da Avenida Nicomedes Alves dos Santos, as intervenções na sinalização se estenderão por 200 metros a partir das entradas da estrutura. A iluminação da área também deverá ser aprimorada para garantir maior segurança aos usuários.

A decisão judicial foi baseada em relatórios técnicos de inspeção elaborados pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que identificaram irregularidades técnicas e de segurança nos viadutos. Embora nenhuma das irregularidades represente risco iminente às estruturas, as adequações são consideradas necessárias para prevenir acidentes.

O g1 tentou contato com a Prefeitura de Uberlândia para obter mais informações sobre o cronograma de implementação das medidas, mas não obteve retorno até a última atualização da matéria. A reportagem também busca falar com as construtoras responsáveis.

Vale ressaltar que a ação civil pública foi proposta pelos ministérios públicos Federal e de Minas Gerais, demonstrando a importância dada ao caso pelos órgãos de controle. Outras demandas, como readequação geométrica, acessibilidade e obras estruturais, serão analisadas ao longo do processo judicial, mas não foram incluídas na liminar concedida.