Quem anda por Salvador já percebeu: os patinetes elétricos viraram febre na cidade. Mas, entre um deslize e outro — literalmente —, a prefeitura resolveu botar ordem na bagunça. E olha, as novas regras não são brincadeira.
O que tá pegando?
Desde segunda-feira (15/08), a gestão municipal colocou a mão na massa pra evitar acidentes que, convenhamos, já deram o que falar. Não é exagero dizer que alguns usuários parecem estar em um filme de ação — só que sem dublê.
As principais mudanças incluem:
- Áreas restritas: Nada de zigue-zague na orla ou em calçadas movimentadas. Os patinetes agora têm zonas proibidas.
- Multas pesadas: Quem desrespeitar as normas pode levar uma multa que dói no bolso — até R$ 130,00 por infração.
- Equipamentos obrigatórios: Capacete? Item básico. Sinalização noturna? Nem pense em sair sem.
E os aplicativos?
Pois é, as empresas que operam esses serviços terão que se adaptar rápido. A prefeitura já avisou: se o sistema não bloquear automaticamente o uso em áreas proibidas, pode rodar. E quando a gente fala "rodar", é no sentido financeiro mesmo — as penalidades são duras.
"A gente não quer proibir, mas educar", diz um agente de trânsito que prefere não se identificar. Só que, entre nós, tem usuário que parece ter deixado o bom senso em casa. Já viu alguém subir ladeira de patinete com criança no colo? Pois é...
E aí, vai encarar?
Se você é do time que adora um patinete, fica o recado: a fiscalização tá de olho. E não adianta dar aquela desculpa de "ah, mas eu não sabia". As novas regras já estão valendo, e os agentes não tão pra brincadeira.
Pra quem acha exagero, um dado: só nos últimos três meses, os hospitais públicos registraram 23 acidentes graves envolvendo esses veículos. Alguns com fraturas sérias. Não é à toa que os médicos já apelidaram de "epidemia das duas rodinhas".
E você, o que acha? Medida necessária ou prefeitura exagerando? Uma coisa é certa: em Salvador, o verão promete — e os patinetes também, mas agora com regras bem mais duras.
