
Pois é, galera do volante! Quem circula pela RJ-127 sabe bem como é aquele trecho sinuoso da serra de Paracambi. Aquela estrada que já foi palco de tantos suspiros de alívio — e alguns sustos — está prestes a ganhar cara nova.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Rio, o DER-RJ, resolveu botar a mão na massa — literalmente. A partir desta segunda-feira, 29 de setembro, começou uma intervenção que promete revirar a rotina de quem trafega por ali. E olha, não vai ser rapidinho.
O Que Esperar das Obras?
Os engenheiros vão atacar pontos críticos com uma série de melhorias. A lista é extensa, mas as principais incluem:
- Recuperação do pavimento em vários trechos — afinal, ninguém merece aqueles buracos traiçoeiros
- Reforço na sinalização vertical e horizontal
- Instalação de defensas metálicas mais robustas
- Limpeza e manutenção dos sistemas de drenagem
Parece simples, mas é um trabalhão danado. E claro, tudo isso exige espaço — daí a interdição total.
E Agora, José?
Quem precisa se deslocar entre Paracambi e Engenheiro Paulo de Frontin vai ter que dar uma volta maior. A orientação é seguir pela RJ-125, no trecho conhecido como Estrada do Comércio. Não é o caminho mais curto, mas é o mais seguro enquanto as obras rolam.
Ah, e tem mais: os horários de interdição são bem específicos. Das 7h às 17h, a estrada fica completamente fechada. Fora desse período, o tráfego volta ao normal — mas com redutores de velocidade instalados. Melhor ir com calma, hein?
O DER-RJ garante que está monitorando tudo de perto e que sinalização extra foi colocada nos desvios. Mas convenhamos: numa região de serra, todo cuidado é pouco.
Vale a Pena o Transtorno?
Essa é a pergunta que todo mundo faz quando vê uma obra desse tamanho. A serra de Paracambi sempre foi um desafio para motoristas — especialmente em dias de chuva, quando a pista fica ainda mais perigosa.
As melhorias prometem tornar o trajeto mais seguro e confortável. Só que, entre a promessa e a realidade, existe aquela velha conhecida: a paciência dos motoristas.
O que você acha? Vale a pena enfrentar meses de desvios por uma estrada mais segura no futuro? A resposta, imagino, depende de quantas vezes você precisa encarar aquelas curvas por mês.
Enquanto as máquinas trabalham, o jeito é se programar, sair mais cedo e — por favor! — respeitar a sinalização. A serra agradece, e seu carro também.