A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) iniciou uma operação especial neste fim de semana para a remoção de uma árvore de grande porte que representa risco à população. A ação exige o bloqueio de faixas em um dos principais corredores viários da cidade.
Interdições e esquema de trânsito
Os bloqueios na Avenida José de Souza Campos, conhecida como Norte-Sul, começaram neste domingo (7) e seguem até a segunda-feira (8). O motivo é a extração de uma árvore nativa da espécie guapuruvu, que atinge impressionantes 20 metros de altura.
De acordo com a Emdec, está em vigor um pré-bloqueio no sentido Taquaral da avenida, na altura do cruzamento com a rua Orosimbo Maia, no sentido bairro. Além disso, as faixas da esquerda também estão fechadas nos seguintes locais:
- Avenida Norte-Sul (sentido Guarani–Taquaral) no cruzamento com a rua Mogi Guaçu.
- Cruzamento das ruas Monte Aprazível e Mogi das Cruzes.
Agentes de trânsito estão no local para orientar os motoristas e garantir a segurança durante as intervenções.
Trajeto alternativo para motoristas
Os condutores que trafegam pelo local devem ficar atentos ao desvio oficial estabelecido. O caminho alternativo inicia na Praça Bartolomeu Bueno da Silva Filho. A partir dali, o acesso deve ser feito pelas ruas Mogi Guaçu, Monte Aprazível (em contrafluxo no trecho entre as ruas Mogi Guaçu e Mogi das Cruzes) e, finalmente, rua Mogi das Cruzes, antes de retornar à via principal Norte-Sul.
Alteração no funcionamento da ciclofaixa
A operação também impacta os ciclistas. A ciclofaixa Taquaral–Norte-Sul funcionará apenas no período da manhã do domingo, das 7h às 12h. Os ciclistas que estiverem no sentido Guarani–Taquaral precisarão fazer a mudança para a pista no sentido contrário (Taquaral–Guarani) na altura da avenida Orosimbo Maia.
Desse ponto, devem seguir pelo contrafluxo até a rua Thomaz Alva Edson para continuar seu percurso com segurança.
Risco comprovado motivou a remoção
A árvore que está sendo removida está localizada na margem do córrego que corta a Avenida Norte-Sul. A Prefeitura de Campinas, em nota, detalhou os motivos da extração. O guapuruvu passou por uma rigorosa avaliação técnica, que incluiu exame de tomografia e teste com resistógrafo – equipamento que mede a densidade interna da madeira.
Os resultados foram preocupantes: as análises fitossanitárias detectaram a presença de cupins e outras condições que comprometem a estabilidade da árvore, indicando um grande risco de queda. Diante do perigo iminente, a administração municipal decidiu pela substituição da árvore.
A prefeitura se comprometeu a plantar outra espécie nas proximidades do local, garantindo a preservação da arborização urbana após a remoção necessária por questões de segurança pública.