Protesto paralisa ponte no Litoral Norte de São Paulo
Um grupo de caminhoneiros realizou uma paralisação na manhã desta segunda-feira (24) na ponte sobre o Rio Maranduba, localizada no limite entre Caraguatatuba e Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo. A manifestação começou por volta das 8h e resultou na interdição do acostamento e em um congestionamento de aproximadamente 10 quilômetros.
Detalhes da manifestação
Dezenas de caminhões ficaram parados às margens da ponte, impedindo a passagem de outros veículos de grande porte. O protesto ocorreu na SP-55, também conhecida como Doutor Manoel Hyppólito Rego, no km 77,8. Segundo informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-SP), a situação foi normalizada às 11h, quando a pista foi liberada.
A Associação Comercial de Ubatuba manifestou apoio aos caminhoneiros, afirmando que já havia enviado vários ofícios alertando sobre a urgência de solucionar os problemas da ponte. A entidade destacou que a situação tem causado grandes impactos na mobilidade, economia e cotidiano de moradores, empresários e turistas da região.
Restrições e obras emergenciais
Após o protesto, o trânsito no local voltou a operar em sistema pare e siga, com limite de peso estabelecido em 23 toneladas para caminhões e carretas. O DER-SP informou que está realizando intervenções emergenciais na ponte com foco na garantia da segurança viária.
As equipes de engenharia concluíram a etapa de estabilização inicial da estrutura e seguem com ações complementares. No entanto, episódios de maré elevada nas últimas semanas impactaram diretamente o ritmo dos serviços, obrigando a revisão do prazo inicial de conclusão.
O prazo, que estava previsto para 16 de novembro, foi estendido em aproximadamente 15 dias, condicionado às condições climáticas e da maré. Veículos com Peso Bruto Total acima de 23 toneladas devem utilizar rotas alternativas como a Rodovia dos Tamoios (SP-099) e a Rio-Santos (SP-055), sentido Rio de Janeiro.
A Associação Comercial de Ubatuba reforçou que continua acompanhando o caso e aguarda uma resolução definitiva para garantir o direito de ir e vir e o pleno funcionamento econômico das atividades locais e regionais.