
Imagina a cena: você está ali, tranquilo, no seu caminho pro trabalho ou pra casa, e de repente o mundo vira de cabeça pra baixo. Foi mais ou menos isso que aconteceu com uma passageira num ônibus em Campinas nesta terça-feira, 20 de agosto. Tudo por causa de uma freada tão brusca, tão inesperada, que a força foi suficiente para… bem, para jogá-la pra fora do veículo. Sim, você leu certo.
O fato – digno de um filme de ação, mas terrivelmente real – ocorreu por volta das 7h da manhã, no Jardim Florence 2, região norte da cidade. O motorista, surpreendido por outro veículo que invadiu a sua faixa, pisou fundo no freio. A reação física foi inevitável: a mulher, que não estava devidamente segura, foi projetada com violência contra a porta traseira. O impacto foi tão forte que o mecanismo de segurança simplesmente cedeu, e ela foi arremessada para a rua.
O barulho do impacto, o susto dos outros passageiros… deve ter sido um caos. A sorte é que o ônibus não estava em alta velocidade, senão o desfecho poderia ter sido muito, muito pior.
O Socorro Imediato e a Sorte no Meio do Azar
Elogios ao SAMU e ao Corpo de Bombeiros, que não mediram esforços. Eles chegaram rapidamente e encontraram a vítima consciente, mas assustada – e com razão. Ela foi atendida no local mesmo, estabilizada, e depois transportada para o hospital Ipiranga. Pelas informações que circularam, ela sofreu escoriações e um belo de um susto, mas está fora de perigo. Ufa!
Um detalhe importante: testemunhas disseram que a porta já apresentaria um defeito crônico, um problema de fechamento que todo mundo sabia, mas que ninguém consertou. Alguém dormiu no ponto, não é mesmo? Se era conhecido, por que deixaram assim? Isso é um perigo ambulante, literalmente.
E Agora, José?
A empresa de transporte, a Viação Planalto, já deve estar com o telefone tocando sem parar. Eles confirmaram o incidente e, como era de se esperar, disseram que vão apurar tudo nos mínimos detalhes. A Polícia Militar registrou a ocorrência como um acidente de trânsito, e o Ciatran (Companhia de Engenharia de Tráfego) também vai abrir uma investigação própria. Vão checar os vídeos das câmeras de monitoramento, ouvir testemunhas, o motorista… o pacote completo.
Isso levanta uma série de questionamentos que vão muito além desse caso específico. A manutenção preventiva das frotas está em dia? A formação dos motoristas inclui como reagir a situações de emergência sem colocar vidas em risco? E nós, passageiros, será que prestamos atenção enough nos avisos para nos segurarmos? Às vezes é um descuido de um segundo, num dia de correria, que vira um pesadelo.
No fim das contas, a história serviu de alerta. Um daqueles sustos que mostra como a rotina pode ser frágil e como a sorte – boa ou ruim – faz parte da viagem. A passageira, felizmente, vai se recuperar. Mas a lição, essa, ficou para todos: da empresa aos milhares de usuários que dependem do transporte público todos os dias.