
A vida às vezes prega peças terríveis, daquelas que a gente nunca espera. Na última segunda-feira, por volta das 23h30, a PR-218 em Nova Londrina foi palco de uma cena que nenhuma família deveria viver.
Três veículos colidiram violentamente — um caminhão carregado, uma moto e um carro de passeio. O estrago foi considerável, pra não dizer catastrófico.
O momento do reconhecimento
Imagine só a cena: um homem chega ao local do acidente para prestar socorro, como tantos outros. Só que ele não fazia ideia — nenhuma mesmo — de que seu próprio filho estava ali, entre as vítimas.
O choque foi indescritível. Reconhecer alguém que você ama em meio a uma tragédia dessas... bem, não consigo nem imaginar a dor.
As vítimas
Das três pessoas que perderam a vida, duas seguiam na moto — um homem de 26 anos e uma mulher de 24. O terceiro era o motorista do carro, de 38 anos. Todos residentes na região.
O caminhão, que também se envolveu na batida, tinha dois ocupantes. Por sorte — se é que podemos usar essa palavra aqui — eles saíram com ferimentos leves.
O socorro e as investigações
p>O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas algumas batalhas a gente já perde antes mesmo de começar a lutar. Os três motociclistas e o motorista do carro não resistiram.A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) já está investigando o que levou a essa colisão tão violenta. A PR-218 foi interditada por mais de cinco horas — tempo necessário para os peritos fazerem seu trabalho e a equipe de resgate atuar com a dignidade que essas situações exigem.
O trânsito, claro, ficou um caos. Mas em momentos assim, quem se importa com engarrafamento?
Um alerta que vem tarde demais
Esse é mais um daqueles casos que nos fazem pensar na fragilidade da vida. Uma noite normal que termina em tragédia. Um pai que vai ajudar e encontra o próprio filho.
A verdade é que nas estradas do Paraná, histórias como essa se repetem com uma frequência assustadora. E a pergunta que fica é: quantas vidas ainda precisam ser perdidas antes que algo mude de verdade?
Enquanto isso, famílias choram seus mortos. E um pai leva para casa uma lembrança que nenhum pai deveria carregar.