O mesmo motorista que ficou famoso após realizar uma manobra arriscada voando sobre uma duna em Canoa Quebrada se envolveu em um novo acidente no último sábado (22). Desta vez, Valécio Nogueira Granjeiro perdeu o controle de sua picape enquanto rebocava um veículo aquático na BR-116, entre Russas e Jaguaruana, no Ceará.
Novo acidente em alta velocidade
De acordo com a apuração da TV Verdes Mares, o empresário de supermercados trafegava a uma velocidade impressionante de 160 a 180 km/h quando perdeu o controle do veículo em uma curva. A picape saiu da pista, mas, felizmente, Valécio não sofreu ferimentos graves no ocorrido.
O acidente aconteceu no trecho da BR-116 que liga os municípios de Russas e Jaguaruana, no interior do Ceará. Testemunhas relataram que o motorista não conseguiu manter o controle da direção durante a curva, resultando na saída da pista.
Histórico polêmico do condutor
Este não é o primeiro incidente envolvendo Valécio Nogueira Granjeiro. No dia 17 de maio, ele foi flagrado dirigindo uma picape preta do modelo Ranger Raptor que "voou" sobre um buggy durante a subida de uma duna na praia de Canoa Quebrada, em Aracati.
A manobra ilegal, que repercutiu intensamente nas redes sociais, mostrou o veículo acelerando em alta velocidade pela duna e passando por cima de um buggy amarelo que estava parado com um grupo de turistas. O impacto da "aterrissagem" foi tão forte que furou os quatro pneus, avariou o capô e acionou o sistema de airbags do veículo.
Consequências da primeira infração
Devido à manobra perigosa na duna, Valécio foi autuado por demonstração de manobra perigosa, uma infração considerada gravíssima pelo Código de Trânsito Brasileiro. Ele recebeu uma multa de R$ 2.934,00 e ainda está sendo investigado por crime ambiental.
No primeiro acidente, o motorista chegou a ficar desmaiado com o impacto da aterrissagem forçada, mas também não sofreu ferimentos graves na ocasião. As imagens do carro voando sobre o buggy circularam amplamente nas redes sociais, gerando críticas à conduta do motorista.
O caso levanta questões sobre a reincidência em comportamentos de risco no trânsito e as penalidades aplicadas a condutores que realizam manobras perigosas, especialmente quando essas ações colocam em risco a vida de outras pessoas.