Tragédia na BR-435: Locutora perde a vida em acidente de moto após festa em Rondônia
Locutora morre em acidente de moto na BR-435 em RO

Era pra ser mais uma noite de celebração, mas terminou em tragédia. Na madrugada de domingo, 24, a vida da locutora Geovana Alves de Oliveira, de apenas 24 anos, foi interrompida brutalmente num acidente que chocou a região.

Por volta das 3h30 da manhã – aquela hora em que a estrada fica mais silenciosa e perigosa –, sua moto colidiu frontalmente com um carro na BR-435, no trecho que corta o distrito de Nova Dimensão. Testemunhas disseram que ela vinha de uma festa. O que deveria ser o fim de um momento de descontração se transformou num pesadelo sem retorno.

O socorro foi imediato, mas não foi suficiente. Geovana foi levada às pressas para o Hospital Municipal de Nova Dimensão. Os médicos lutaram, tentaram de tudo, mas os ferimentos eram graves demais. Ela não resistiu. Às 5h20, sua morte foi confirmada. Um silêncio doloroso tomou conta dos corredores.

Uma voz calada antes da hora

Geovana não era apenas mais uma motociclista na estrada. Ela era uma profissional da comunicação, uma voz conhecida nas ondas da Rádio Nova FM de Ji-Paraná. Imagino o tanto de histórias que ela ainda ia contar, as músicas que ia tocar, os boletins que ia ler. A rotina da emissora nesta segunda-feira deve ter sido das mais difíceis – preparar notícias sobre a própria colega.

O corpo dela foi liberado para a família após os procedimentos no Instituto Médico Legal (IML) de Ji-Paraná. Agora, o que resta é o luto. E as lembranças.

E a estrada? O que ela nos diz?

Esse trecho da BR-435, sabe como é? Às vezes a gente esquece que cada curva, cada reta, exige atenção redobrada – principalmente de madrugada, com a visibilidade reduzida e, quem sabe, o cansaço batendo. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda investiga as causas exatas do acidente. Seria ultrapassagem indevida? Falha mecânica? Excesso de velocidade? Ainda não sabemos.

Mas uma coisa é certa: toda vez que uma notícia dessas chega, é um baque. Um lembrete cruel de como a vida é frágil e de como tudo pode mudar em questão de segundos.

O consolo? Difícil encontrar algum. Resta a solidariedade à família e aos amigos de Geovana. E a esperança – talvez ingênua – de que histórias como essa sirvam de alerta para que outros voltem pra casa em segurança após a balada.